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quarta-feira, outubro 19, 2016

O direito a escravidão teocrática e ao inferno na terra

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Como boa parte dos nascidos nestes trópicos de colonização ibérica, fui iniciado desde tenra idade nos princípios judaicos-cristãos.
O desaparecimento de meus pais quando Eu era quase um bebê, talvez tenha me provocado a busca pelas causas primeiras das coisas. Até os onze anos de idade, frequentando por orientação de minha irmã mais velha e responsável por parte da minha educação, a Igreja neo-pentecostal Assembléia de Deus, a partir de várias traquinagens do filho do Pastor que os membros da igreja, insistiam em colocar na minha orfandade a inspiração dos desvios do herdeiro espiritual da igreja, resolvi romper e buscar um outro caminho espiritual mais honesto e menos opressor. Obviamente, uma quantidade considerável de membros da denominação participam dela de boa fé.

Ao me negar a voltar aquela igreja minha irmã me deu uma só saída, acompanhar a minha futura madrinha de batismo no grupo juvenil da Igreja Católica no centro da minha cidade, além de ser uma nova construção de saberes, era o auge da Teologia da Libertação e campo fértil para um recém egresso vindo de um ambiente mais hermético.

Foi o salto de um jovem que estaria fadado a ficar na "Caverna" vendo apenas sobras e acorrentado, para um mundo espiritual e de literatura ampla.

As minha indagações sobre céu, inferno e qual a razão da nossa existência sempre foram latentes em meus pensamentos.

Contudo, uma das minhas indagações sobre como poderia haver espaço no céu infinito para bilhões de seres que passaram pela existência humana?

As primeiras décadas do século XXI nos demonstra que o inferno tem outra característica, para além dos "caldeirões, tridentes espetantes e ranger de dentes ", Ele term superlotação.

A quantidade de hipócritas, cínicos e escravos por preguiça mental já garantirá a lotação, acrescida das demais corruptelas a soma é incalculável.

Vejo atacarem o campo democrático-popular e progressistas, pessoas que não tem nenhum atributo moral para tal. Falam de forma moralista, mas, para obterem dinheiro topam tudo. Que sociedade é esta que vê um candidato ligado a uma seita cujo objetivo é arrecadar dinheiro, recebendo apoio de milicianos e não vemos nenhuma crítica de seus congêneres a este comportamento? Todos os criminosos políticos apoiando o Double de líder religioso e político e nenhum líder neo-pentecostal se levantar e dizer algo. E os duzentos mil reais que o Eduardo Cunha depositou na conta de uma Assembléia de Deus em São Paulo? Qual o pastor/bispo que criticou a ação da Igreja?

Tempos difíceis que poderíamos até usar o livro sagrado dos cristãos para descrevê-lo: "Jesus respondeu: "Cuidado, que ninguém os engane.
Pois muitos virão em meu nome, dizendo: 

Eu sou o Cristo! ’ e enganarão a muitos.
Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.
Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares.
Tudo isso será o início das dores.
"Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa.
Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros,
e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.
Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,
mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
Mateus 24:4-13

Como não abri mão da minha fé e oro e vigio, não votaria chamais em quem através de uso de religião buscou riqueza e poder temporal. Sou livre e esta é a maior paz que um Homem pode ter.


sexta-feira, outubro 14, 2016

RIO DE JANEIRO É O ESPELHO DE SEU POVO

Basta de cinismo! Não há dissociação da guerra civil no Estado do Rio de Janeiro da política e da sociedade que legitima pelo voto em maioria a sua representação.
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Da mesma forma, temos um cinismo de aparelhos ideológicos (Tvs, Rádios, Líderes Religiosos....) que tem relações com o "Mercado do Crime".
O fato é que a maneira como se diz combater a guerra diária, na realidade, é um grande teatro onde o nariz de palhaço é dado aqueles que acreditam de verdade neste "combate".
Debater com seriedade os problemas sociais é pararmos com o cinismo.
Há jogo? Há! E todos os tipos.
Há drogas e usuários? Há! E continuam a consumir.
Há lavagem de dinheiro em templos religioso oportunistas? Há! E não há taxação de arrecadação destes templos que são ideais para a lavanderia.
Nos processos de escolha da representação política há compra de votos? Há! E todos veem? Sim! E fingimos que não vemos. Por isso, a ausência de líderes.
Enfim, ou assumimos que chegamos ao fundo do poço por nossa omissão e tolerância com este caos,em alguns casos a capitulação, ou não iremos superar, mas sucumbir ao problema que é humano.

segunda-feira, outubro 03, 2016

REINVENTAR A POLÍTICA, REINVENTAR O CAMPO DEMOCRÁTICO-POPULAR

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A contestação às formas tradicionais de fazer política foi o motivo de nossa candidatura em Duque de Caxias, sempre tivemos em mente a necessidade de um instrumento que fosse capaz de ajudar a mudar a nossa cidade, reduzindo as desigualdades abissais, enfrentando o racismo estrutural, lutando pelos direitos das sociedades originárias e das minorias, aprofundando a democracia, por meio de ampla reforma no modo de fazer política na cidade, com transparência e controle social, apostando em modelos de gestão como Orçamento Participativo e uso de plataformas digitais como acesso do cidadão ao poder, lançando as bases para o desenvolvimento sustentável e para o protagonismo da sociedade civil e dos indivíduos. Junto aos princípios que afirmávamos, há o claro repúdio às condutas que evocam fins grandiosos apenas para justificar vilanias cotidianas, invariavelmente definidas como os "meios" ou "males necessários". É evidente, para todos nós, que um pragmatismo desta natureza – descolado de qualquer princípio – conduzido à degradação da política e a seu distanciamento dos valores republicanos.
As eleições 2016  mostram que não basta os partidos apresentarem uma liderança política com virtudes excepcionais. Entre elas, a honestidade e a integridade de propósitos; a capacidade de se conduzir em meio às disputas políticas sem realimentar a lógica do ódio e da destruição do outro, ainda quando injustamente atacado; a inquietude que a faz refletir sempre com independência e em sintonia com alguns dos desafios de nossa época etc...  Como o foi nestas eleições Samuel Maia do PCO.
É hora do campo democrático-popular se reinventar, a começar pelos aparelhos sindicais, mandatos eletivos e formas de representação coletiva. Trazer para estes espaços o que prega para que seja instituído na esfera pública.
Instituir o Orçamento Participativo nos aparelhos sindicais, Ongs..., Concurso público para contratação de funcionários para estas instituições, profissionalização da forma de conduzir estes aparelhos os modernizando e criando um vínculo orgânico com sua base é uma exigência do momento.

Buscar uma relação de auscultar a sociedade e em forma dialógica com esta uma sintonia fina, para conquistar mentes e corações para uma sociedade libertária é o grande ensinamento que as urnas de 2016 nos trás. O neofascismo só poderá crescer se não houver este feedback generoso e que  revitaliza, entre os homens e mulheres que buscam uma sociedade dentro dos marcos civilizatórios que o século XXI nos impõe.A contestação às formas tradicionais de fazer política foi o motivo de nossa candidatura em Duque de Caxias, sempre tivemos em mente a necessidade de um instrumento que fosse capaz de ajudar a mudar a nossa cidade, reduzindo as desigualdades abissais, enfrentando o racismo estrutural, lutando pelos direitos das sociedades originárias e das minorias, aprofundando a democracia, por meio de ampla reforma no modo de fazer política na cidade, com transparência e controle social, apostando em modelos de gestão como Orçamento Participativo e uso de plataformas digitais como acesso do cidadão ao poder, lançando as bases para o desenvolvimento sustentável e para o protagonismo da sociedade civil e dos indivíduos. Junto aos princípios que afirmávamos, há o claro repúdio às condutas que evocam fins grandiosos apenas para justificar vilanias cotidianas, invariavelmente definidas como os "meios" ou "males necessários". É evidente, para todos nós, que um pragmatismo desta natureza – descolado de qualquer princípio – conduzido à degradação da política e a seu distanciamento dos valores republicanos.
As eleições 2016  mostram que não basta os partidos apresentarem uma liderança política com virtudes excepcionais. Entre elas, a honestidade e a integridade de propósitos; a capacidade de se conduzir em meio às disputas políticas sem realimentar a lógica do ódio e da destruição do outro, ainda quando injustamente atacado; a inquietude que a faz refletir sempre com independência e em sintonia com alguns dos desafios de nossa época etc...  Como o foi nestas eleições Samuel Maia do PCO.
É hora do campo democrático-popular se reinventar, a começar pelos aparelhos sindicais, mandatos eletivos e formas de representação coletiva. Trazer para estes espaços o que prega para que seja instituído na esfera pública.
Instituir o Orçamento Participativo nos aparelhos sindicais, Ongs..., Concurso público para contratação de funcionários para estas instituições, profissionalização da forma de conduzir estes aparelhos os modernizando e criando um vínculo orgânico com sua base é uma exigência do momento.
Buscar uma relação de auscultar a sociedade e em forma dialógica com esta uma sintonia fina, para conquistar mentes e corações para uma sociedade libertária é o grande ensinamento que as urnas de 2016 nos trás. O neofascismo só poderá crescer se não houver este feedback generoso e que  revitaliza, entre os homens e mulheres que buscam uma sociedade dentro dos marcos civilizatórios que o século XXI nos impõe.

CONVITE AO DEBATE