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quinta-feira, março 29, 2018

O FASCISMO BRASILEIRO DO SÉCULO XXI


O ano era 2003, reunidos em um Hotel de Luxo no Morumbi, membros do grupo de extrema-direita da Igreja Católica, ligados a Opus Dei, Jornalistas, Juízes, Professores, Militares, Membros do Clero... Pauta, a eleição de Lula.
Traçam estratégias, entre Elas a aproximação com a bancada evangélica, ruralistas e mídia. Já em 2005, o primeiro passo é dado, escancarar as vísceras do parlamento brasileiro, que desde sempre, para se ter maioria, o executivo teve que comprar os votos, isto remonta a monarquia. Já ali, foi a tentativa do xeque-mate no governo do PT.
Lula supera com habilidade e se reelege presidente.
A desconstrução do PT e Lula, passa necessariamente pela criminalização da legenda, TODOS os partidos que disputam o poder, usam a cartilha de Maquiavel, porém, os agora aliados do bloco conservador da extrema-direita, irão construir a narrativa que o PT criou os costumes nada republicanos, escondendo que durante 502 anos, foram Eles os conservadores que governaram o país e criaram todos os costumes políticos do país.
Em 2010, Lula com 90% de aprovação popular elege Dilma, enquanto isto, a articulação do mal, vai recebendo dinheiro externo para urdir o golpe que visava destituir o PT do poder.
Internamente, cegados pelo brilho dos holofotes, a corrente CNB/Movimento PT, majoritárias no PT, desde o caso do mensalão, não ouvem as vozes lúcidas que sinalizam a necessidade de mudança de rumo e aproveitamento de quadros novos e orgânicos do partido e do campo democrático popular.
Nesta crise do mensalão, surge da dissidência do PT em 2005 o PSOL, que ao invés de construir uma nova plataforma política, ruma para um anti-petismo irresponsável.
Em 2013, aqueles que em 2003 haviam planejado a desconstrução do governo do PT, por meio de robôs, fakes e imensa estrutura bancada com capital internacional, lançam a tal jornadas de junho, sem pauta, sem bandeiras, contra tudo e todos, pegando uma esquerda burocratizada e refém de obas-obas, não tendo a coragem sequer de levarem suas bandeiras partidárias. Pior, com todo seu aparato de inteligência: ABIN, Serviços Secretos.... O governo do PT, não se deu o trabalho de rastrear a origem destas.
Posteriormente, os fascistas mostram suas caras, através de MBL, Revoltados Online e Vem Pra Rua.
Em 2014, Dilma Roussef é reeleita, mesmo tendo contrariado o desejo de seu partido de ter cedido a vaga para a volta de Lula.
Um grande aparato havia sido montado para reeleger Aécio Neves, incluindo o Plano B, caso não fosse vitorioso, colocariam Eduardo Cunha na Presidência da Câmara e retirariam Dilma em golpe parlamentar.
Consumado o golpe, a frase de Romero Jucá dita a Sérgio Machado "Temos que tirar a Dilma com um grande acordo nacional!", expressa o que veio pós-golpe de 2016, incluindo a retirada de direitos dos que vivem de salários baixos.
A execução de Marielle Franco, a morte de cinco jovens em Maricá, Prisão do Padre da CPT, os tiros na Caravana de Lula.... São parte do tal acordo que Jucá se referiu. Não adianta o PT e as esquerdas acreditarem no Estado governado por este acordo de bandidos, líderes religiosos de lavanderia de dinheiro sujo e milicianos.
A esquerda tem que ficar esperta e parar de blá blá blá.
O país virou a tal Venezuela que os golpistas diziam não querer para o Brazil e a ideologia é Bolsonaziariano.

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