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domingo, setembro 15, 2013

Independências na América

Por Antonio Gasparetto Junior


As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra.
O movimento de independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.
Mais tarde, na última década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência no continente Americano. O Haiti  vivenciou uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos. A conseqüência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os efeitos que o descaso de outros países deixaram e deixam em um país que uniu escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.
Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.
Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola. No início do século XIX, em 1808, o rei português Dom João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em meio a fuga dos exércitos de Napoleão Bonaparte que conquistavam os territórios na Europa. A mudança da corte alterou toda a lógica do Império Português no mundo, que passou a ter o Brasil como centro. No final da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileira em 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador
01. (UFAL) Entre as causas políticas imediatas da eclosão das  lutas pela independência das colônias espanholas da América, pode-se apontar:

a) a derrota de Napoleão  Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
                                
                               
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
                                
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.


03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:

a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.



04. A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:

a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.


05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.


06. (UCSAL)

I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.

II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho escravo.

III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.

Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil,  pela:

a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial



07. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:

a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.


08. A Independência do Brasil:

a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.


09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:

a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.


10. O processo de emancipação política brasileiro:

a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.
 

10 comentários:

Unknown disse...

O Grande fato é que o Brasil nunca se libertou,até hoje sofre com explorações e com a dívida externa...e talvez o Brasil não se liberte nunca,enquanto as pessoas não acordarem ele vai continuar preso aos outros países.

Matheus Soares 2002

Marcelle Cristine disse...

Escola Estadual Duque de Caxias
Duque de Caxias, 30 de setembro de 2013
Professor: Samuel Maia
Aluna: Marcelle Cristine n°: 26

01) C
02) C
03) A
04) B
05) E
06) D
07) A
08) B
09) D
10) C

Unknown disse...

Professor, aqui é a Aluna Camila Gomes, do colégio estadual duque. Meu número é o 10.

01. C 02. C 03. A 04. B
05. E 06. D 07. A 08. B
09. D 10. C

Allan disse...

aluno Allan de Lima faria n°03 turma: 2002
1 = c
2 = c
3 = a
4 = c
5 = e
6 = c
7 = a
8 = b
9 = d
10 = c

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Carlos Henrique de Araujo Galdiano nº11 Turma: 2002

1=C
2=C
3=A
4=D
5=E
6=C
7=A
8=B
9=D
10=C

Unknown disse...

Respostas:
1) c
2) c
3) a
4) b
5) e
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c

Colegio Estadual Duque de Caxias.
Adriane Souza
n° 01
Turma: 2002

Unknown disse...

1) c
2) c
3) a
4) b
5) e
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c

Colegio Estadual Duque de Caxias.
Daniel Asafe.
n° 13
Turma: 2002

Unknown disse...

1) c, 2) c, 3) a, 4) b, 5) e, 6) d, 7) a, 8) b, 9) d, 10) c

Colegio Estadual Duque de Caxias.
Lucas Tavares
n° 25
Turma: 2002

Unknown disse...

Colegio Estadual Duque de Caxias.
Leonardo Croff dos Santos
n° 23. Turma: 2002

Respostas:

1) c
2) c
3) a
4) a
5) a
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c

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