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segunda-feira, maio 30, 2022

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL - 2

 TÓPICO 2

AVALIAÇÃO ESCOLAR ABORDAGENS E CARACTERÍSTICAS

1 INTRODUÇÃO

Caro acadêmico! Neste tópico iremos aprofundar os conhecimentos acerca da avaliação no cotidiano escolar, bem como conhecer as definições para as abordagens da avaliação quantitativa e qualitativa, além de conhecer as avaliações de aprendizagem realizadas no âmbito nacional.

2 A AVALIAÇÃO NO AMBIENTE EDUCATIVO

O êxito de uma metodologia de ensino e dos resultados obtidos pelos alunos se fundamenta não tanto na maneira como se dão a conhecer novos conhecimentos, mas sim na avaliação, entendida como um conjunto de atividades que possibilitem identificar erros, compreender suas causas e tomar decisões para superá-las (PERRENOUD, apud SANMARTÍ, 2009 p.7)

A avaliação, neste sentido, tem como ideia central a superação de obstáculos, mas muitos professores ainda ao planejar suas sequências didáticas, tendem a separar as atividades de ensino das atividades de avaliação (SANMARTÍ, 2009).

LIBÂNEO (1994, p. 195) afirma que: “a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico – didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar”.

Segundo Hoffmann (2003, p. 11) “... a avaliação é uma tentativa de definição do significado primordial de sua prática educativa. Vários educadores notáveis, com formação diversa, voltam sua atenção para o processo de avaliação educacional”.

Como vimos no tópico anterior, Haydt (2000) descreve os princípios básicos que norteiam a avaliação. A avaliação é um processo contínuo e sistemático, é funcional, é orientadora e também integral. Neste sentido, podemos perceber a abrangência que a avaliação precisa apresentar no ambiente educativo.

Conforme Sanmartí (2009, p. 8), “As atividades de avaliação deveriam ter como finalidade principal favorecer o processo de regulação, de maneira que os próprios alunos possam detectar suas dificuldades, e a partir daí, desenvolvam estratégias e instrumentos para superá-los”.

De acordo com a autora, a figura a seguir apresenta as causas dos principais erros e dificuldades na aprendizagem dos alunos.

FIGURA 28 – CAUSA DOS PRINCIPAIS ERROS E DIFICULDADES

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FONTE: SANMARTÍ (2009, p. 8)

A autora ainda afirma que um grande fator do fracasso escolar está relacionado à preocupação do professor em transmitir corretamente uma informação e não se preocupar por que os alunos não a compreenderam. Se os professores realizassem uma boa avaliação com funções reguladoras, bem planejada, essa ofereceria mais oportunidades para os alunos tirarem boas notas.

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AVALIAR PARA APRENDER

Néus Sanmartí,

Aprender compreende, basicamente, superar obstáculos e erros. As estratégias e os métodos de avaliação aplicados nos processos de ensino e aprendizagem têm uma extraordinária repercussão nos resultados. Avaliar para aprender auxilia os professores a utilizarem a avaliação como um motor, valorizando o erro como uma forma de regular a aprendizagem e faz com que alunos e professores percebam que a avaliação é uma condição necessária para a melhoria do ensino.

Sanmartí traz uma reflexão acerca da pergunta: O que se entende por avaliar?

De acordo com Sanmartí, (2009, p.18):

O conceito de avaliação pode ser utilizado em muitos sentidos, com finalidades diversas e através de meios variados. Em todos os casos, porém, uma atividade de avaliação pode ser identificada como um processo caracterizado por: 

• recolher informações, seja por meio de instrumentos escritos ou não, já que também se avalia através da relação com os alunos no grande grupo, observando sua expressão ao iniciar a aula, comentando aspectos de seu trabalho enquanto o realizam, etc; 

• analisar essa informação e emitir um juízo sobre ela, uma vez que, de acordo com a expressão facial que observamos, saberemos se aquilo que tínhamos como objetivo de trabalho para aquele dia será difícil de obter; 

• tomar decisões conforme o juízo emitido e saber que tais decisões se relacionam basicamente com dois tipos de finalidades: de caráter social e de caráter pedagógico.

Tais decisões se relacionam fundamentalmente com dois tipos de finalidades: A de caráter social, que chamamos de qualificação ou também de avaliação somativa, pois tem a função de selecionar ou orientar os alunos. E a de caráter pedagógico ou reguladora, que tem por objetivo identificar as mudanças que precisam ser introduzidas no processo de ensino. Essa avaliação tem por finalidade “regular” o processo de ensino e de aprendizagem, a chamada avaliação formativa.

A Autora ainda reforça que:

Sem avaliação das necessidades dos alunos, não haverá tarefa efetiva dos professores. Sem autoavaliação do significado que têm os dados novos, as novas informações, as diferentes maneiras de entender ou de fazer, não haverá progresso. Por isso, ensinar, aprender e avaliar são, na realidade, três processos inseparáveis (SANMARTÍ, 2009, p. 21).

Observe o quadro que apresenta uma análise entre o Modelo tradicional e o Modelo adequado de avaliação e suas implicações de acordo com Luckesi (2002), onde traça uma comparação entre a concepção tradicional de avaliação com uma mais adequada a objetivos contemporâneos, relacionando-as com as implicações de sua adoção.

QUADRO 5 - Modelo TRADICIONAL X Modelo adequado de avaliação

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FONTE: Disponível em: <http://www.gestiopolis.com/avaliacao-da-aprendizagem-como-processo-construtivo-de-um-novo-fazer/>. Acesso em: 20 mar. 2016.

De acordo com Kraemer (2005), os novos modelos de avaliação devem contemplar o qualitativo, descobrindo a essência e a totalidade do processo educativo, pois se pensarmos a avaliação como aprovação ou reprovação, logo tomará um fim em si mesma, pois se encontrará cada vez mais distanciada e sem relação com as situações de aprendizagem significativas.

Segundo Piletti (2003), o aluno deve ser avaliado diariamente e não somente nos dias de provas ou outras atividades avaliativas previamente marcadas, mas sim constantemente em cada atividade desenvolvida. Quando o professor tiver que tomar a decisão de aprovar ou reprovar, em hipótese alguma poderá agir baseado sob pressão ou emoção, precisa ter uma postura neutra no que diz respeito ao envolvimento pessoal ou algo parecido. Amparada na Lei n.º 9.394 / 96: “a avaliação escolar é vista como sendo um rendimento do aprendizado do aluno, desta forma, a escola tem como competência avaliar o desempenho de seus alunos, sendo este com êxito ou com o fracasso.”

De acordo com a LDB, artigo 24, inciso V, para a verificação da avaliação e rendimento escolar deve-se observar os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos e recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>.

Vamos aprofundar os conceitos referentes às abordagens quantitativas e qualitativas.

3 ABORDAGENS QUANTITATIVA E QUALITATIVA NA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

A avaliação da aprendizagem é uma atividade que permeia o processo educativo, por isso precisa apresentar critérios e objetivos coerentes de acordo com a proposta prática pedagógica adotada.

As dimensões quantitativas e qualitativas referem-se ao mesmo fenômeno a ser medido, controlado e acompanhado. A primeira diz em conceitos ou notas a intensidade com que atributos da segunda se manifestam no fenômeno mensurado. Na realidade, a avaliação qualitativa confere significado e esclarece a quantitativa (SANT’ANA 1997, p. 78).

Para Libâneo apud Luckesi (1996, p. 196) “a avaliação é uma aprendizagem qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”.

Sant’Anna (1995, p. 27) afirma que a “avaliação só será eficiente e eficaz se ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção, em busca dos mesmos objetivos”.

A avaliação qualitativa leva em consideração todo o processo pedagógico, onde o educador realiza uma análise individual referente a aprendizagem de cada aluno com o objetivo de verificar a sua evolução e assim, dar continuidade no seu trabalho, alterando, diversificando ou não a sua prática.

Na avaliação quantitativa o aluno quase não participa da análise dos resultados, não pratica a autoavaliação e se eventualmente realiza, não é levada em consideração. Ele realiza a atividade avaliativa e o professor julga de acordo com a quantidade de erros e acertos. Esse tipo de avaliação se preocupa com notas e classifica o aprendizado do aluno após a aplicação da avaliação.

Concordamos com Demo (1995, p. 31), quando expõe que “apesar de tudo, a avaliação qualitativa é uma necessidade inadiável, simplesmente porque não podemos negar a dimensão qualitativa da realidade, por mais que ainda definamos muito mal ou talvez sequer seja questão de definição”.

As formas de registro qualitativo escrito permitem que, de acordo com o documento do Mec (2007, p. 102) sobre as Orientações para inclusão da criança de seis anos de idade:

• os professores comparem os saberes alcançados em diferentes momentos da trajetória vivenciada;

• os professores acompanhem coletivamente, de forma compartilhada, os progressos dos estudantes com quem trabalham a cada ano;

• os estudantes realizem autoavaliação, refletindo, dessa forma, sobre os próprios conhecimentos e sobre suas estratégias de aprendizagem, de modo que possam redefinir os modos de estudar e de se apropriar dos saberes;

• as famílias acompanhem sistematicamente os estudantes, podendo, assim, dar sugestões à escola sobre como ajudar as crianças e os adolescentes e discutir suas próprias estratégias para auxiliá-los;

• os coordenadores pedagógicos (assistentes pedagógicos, equipe técnica) conheçam o que vem sendo ensinado/aprendido pelos estudantes e possam planejar os processos formativos dos professores (MEC, 2007, p. 102).

Neste sentido, a avaliação é uma prática de suma importância, pois serve tanto para fazer um diagnóstico em relação às aprendizagem dos alunos e referente a prática do professor, onde este pode rever a sua prática e adequá-la sempre que necessário para alcançar efetivamente os objetivos em relação a aprendizagem dos alunos.

Perrenoud (1993, p. 173) ressalta que para fazer a diferença e ser significativa, a avaliação precisa apresentar um caráter formativo, auxiliar aluno e professor no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. Esse tipo de avaliação possibilita um processo avaliativo mais justo, beneficiando todos os envolvidos, que se estenderá em outros segmentos e etapas da vida.

Para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, o MEC desenvolve diversas avaliações de aprendizagem, coordenadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.

4 AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM NO ÂMBITO NACIONAL

Para coletar dados acerca do processo de ensino-aprendizagem, o MEC desenvolve diversas avaliações de aprendizagem no âmbito nacional. As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.

De acordo com o Portal do Inep (2016):

Inep é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação – MEC, cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.

Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma das avaliações:

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – O IDEB foi criado pelo INEP em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.

A série histórica de resultados do IDEB se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um IDEB igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.

Sistema de Avaliação da Educação Básica – ASEB – O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb é composto por dois processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – ANEB e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – ANRESC. A ANEB é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as mesmas características, a ANEB recebe o nome do Saeb em suas divulgações. A ANRESC é mais extensa e detalhada que a ANEB e tem foco em cada unidade escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações. A partir de 2013, haverá a Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA. Esta nova avaliação, que deve ser aplicada anualmente a partir deste ano, terá caráter censitário e avaliará a qualidade, equidade e eficiência do ciclo de alfabetização das redes públicas.

Prova Brasil – A Prova Brasil é aplicada censitariamente aos alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. A Prova Brasil oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país que são utilizados no cálculo do IDEB.

As avaliações são realizadas a cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.

Provinha Brasil – A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.

FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/programas-e-acoes?id=18843>. Acesso em: 5 maio 2016.

ENEM – Ao participar do exame, você pode se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e concorrer às vagas oferecidas por instituições públicas. Pode também se candidatar às bolsas de estudo integrais e parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao financiamento de cursos superiores do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A nota do exame é usada como critério de seleção por várias instituições de Ensino Superior públicas e privada.

ENADE – O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é trienal para cada área do conhecimento.

FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/enade>. Acesso em: 5 maio 2016.

FIGURA 29 – ENADE 2016

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FONTE: Disponível em: <http://www.nead.com.br/hp-2.0/home/aviso_ler.php?c=6264>. Acesso em: 20 abr. 2016.

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Você pode ser convocado para realizar o ENADE. Fique atento e vá se preparando durante o curso! Em 2017 o curso de PEDAGOGIA fará a prova do ENADE!

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Para saber mais acesse: <http://portal.inep.gov.br/>.

Para que possam alcançar resultados satisfatórios em relação ao processo de ensino-aprendizagem em âmbito nacional, o MEC também promove e oferece vários cursos de formação continuada, bem como fornece subsídios para que os educadores aperfeiçoem constantemente a prática docente.

Vamos conhecer algumas das Formações continuadas para professores, as quais abordam sobre a avaliação escolar em diferentes segmentos.

FIGURA 30 - PNAIC

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FONTE: Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/index.php>. Acesso em: 9 abr. 2016.

Formação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Curso presencial de 2 anos para os Professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores são conduzidos por Orientadores de Estudo. Estes são professores das redes, que estão fazendo um curso específico, com 200 horas de duração por ano, em universidades públicas.

FIGURA 31 - PROINFANTIL

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FONTE: Disponível em: <https://proinfantilrr.wordpress.com/2010/03/08/agf-iracema-iracema-e-mucajai/> Acesso em: 8 maio 2016.

ProInfantil – O ProInfantil é um curso em nível médio, a distância, na modalidade normal. Destina-se aos profissionais que atuam em sala de aula da educação infantil, nas creches e pré-escolas das redes públicas e da rede privada, sem fins lucrativos, que não possuem a formação específica para o magistério.

FIGURA 32 – PARFOR

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FONTE: Disponível em: <http://www.capes.gov.br/educacao-a-distancia/parfor-a-distancia>. Acesso em: 9 abr. 2016.

Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor – O Parfor induz e fomenta a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

FIGURA 33 - PROINFO

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FONTE: Disponível em: <http://ntemcanoas.blogspot.com.br/>. Acesso em: 8 maio. 2016.

Proinfo Integrado – O Proinfo Integrado é um programa de formação voltado para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

FIGURA 34– PRÓ-LETRAMENTO

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FONTE: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Proletr/guiageral.pdf>. Acesso em: 8 maio 2016.

Pró-letramento – O Pró-Letramento é um programa de formação continuada de professores para a melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e matemática nos anos/séries iniciais do ensino fundamental.

FIGURA 35 – GESTAR II

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FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/2vti93e>. Aceso em: 8 maio 2016.

Gestar II – O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar oferece formação continuada em língua portuguesa e matemática aos professores dos anos finais (do sexto ao nono ano) do ensino fundamental em exercício nas escolas públicas.

FIGURA 36 – PLATAFORMA FREIRE

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FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/2Q1getN>. Acesso em: 5 maio 2016.

Rede Nacional de Formação Continuada de Professores – A Rede Nacional de Formação Continuada de Professores foi criada em 2004, com o objetivo de contribuir para a melhoria da formação dos professores e alunos. O público-alvo prioritário da rede são professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/2Q1getN>. Acesso em: 5 maio 2016.

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O acesso aos materiais é gratuito, basta fazer o download dos cadernos de estudo e salvar em seu computador para leitura e acesso posterior.

Para saber mais e acessar os materiais disponíveis, acesse o portal do MEC - Formação continuada para professores Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/formacao>.

5 CRITÉRIOS E ETAPAS DA AVALIAÇÃO

A avaliação educacional é parte fundamental do processo educativo que se não estivesse inserida nele seria incompleto ou sem sentido. Por isso nenhuma escola ou nenhum curso pode deixar de tê-la mesmo que seja indesejável a sua existência para maioria dos alunos e de professores, em conformidade com o observado por Esteban (2001, p. 9).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (1997, p. 57-58):

no caso da avaliação escolar, é necessário que se estabeleçam expectativas de aprendizagem dos alunos em consequência do ensino, que devem se expressar nos objetivos, nos critérios de avaliação propostos e na definição do que será considerado como testemunho das aprendizagens. Do contraste entre os critérios de avaliação e os indicadores expressos na produção dos alunos surgirá o juízo de valor, que constitui a essência da avaliação. Os critérios de avaliação apontam:

• as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos para a disciplina, ou para o curso, ou para o ciclo;

• a organização lógica e interna dos conteúdos;

• as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em determinada situação, na qual os alunos tenham boas condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social

• as experiências educativas que os alunos devem ter acesso e são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.

5.1 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Quando e qual é o melhor momento para avaliar os alunos? Jorba e Sanmartí (2003, p. 25-26) defendem que:

Toda atividade de avaliação é um processo em três etapas: − Coleta de informação, que pode ser ou não instrumentada. − Análise dessa informação e conclusão sobre o resultado dessa análise. − Tomada de decisões de acordo com a conclusão. Dessa definição, não se conclui diretamente que a avaliação tenha que se identificar com prova e que deva implicar necessariamente um ato administrativo. Essa identificação, muito frequente no âmbito escolar, resulta de uma visão parcial da função da avaliação no processo de ensino-aprendizagem.

Entre os tipos de avaliação temos a Avaliação inicial, A avaliação durante o processo de aprendizagem e a Avaliação final.

Avaliação inicial – também chamada de diagnóstica, esse tipo de avaliação tem o objetivo de verificar o conhecimento do aluno relacionado a cada assunto/conteúdo e assim poder realizar ou adaptar o planejamento baseado na coleta das informações/dados.

A avaliação durante o processo de aprendizagem – é considerada a mais importante para os resultados da aprendizagem, é quando o professor tem a oportunidade de identificar as dificuldades dos alunos e superar os obstáculos no momento real. Isso oportuniza o aluno a compreendê-las e autorregulá-las.

A avaliação final – é realizada ao final do estudo de um determinado conteúdo para verificar o que o aluno não conseguiu interiorizar e verificar o que precisa ser ajustado na metodologia do professor para obter melhores resultados. Esse tipo de avaliação pode ser tanto qualificadora, quanto formativa – reguladora. Sanmartí (2009 p. 34):

A avaliação final deveria orientar-se a ajudar os alunos a reconhecer o que aprenderam e a se conscientizarem das diferenças entre o ponto de partida da e o ponto final. Um bom resultado final é o melhor incentivo para continuar esforçando-se, já que não há sentido de propor tal avaliação se não há um mínimo de possibilidades que os alunos obtenham algum êxito.

O processo avaliativo precisa se fazer presente ao longo de todo o processo de ensino aprendizagem, identificando as dificuldades e compreendendo as suas causas e posteriormente encontrar estratégias que possibilitem ao aluno avançar. Pois a capacidade de aprender está relacionada à capacidade de autorregular a aprendizagem, cada um tem o seu jeito de aprender, de sistematizar as informações e transformá-las em conhecimento. Muitos precisam de auxílio para identificar e regular as suas dificuldades tornando-se cada vez mais autônomos.

RESUMO DO TÓPICO

Neste tópico, você viu que:

• Haydt (2000), descreve os princípios básicos que norteiam a avaliação. A avaliação é um processo contínuo e sistemático, é funcional, é orientadora e é integral. Neste sentido, podemos perceber a abrangência que a avaliação precisa apresentar no ambiente educativo.

• Conforme Sanmartí (2009, p. 8), “As atividades de avaliação deveriam ter como finalidade principal favorecer o processo de regulação, de maneira que os próprios alunos possam detectar suas dificuldades, e a partir daí, desenvolvam estratégias e instrumentos para superá-los”.

• O conceito de avaliação pode ser utilizado em muitos sentidos, com finalidades diversas e através de meios variados. Uma atividade de avaliação pode ser identificada como um processo caracterizado por: recolher informações; analisar essa informação e emitir um juízo e tomar decisões conforme o juízo emitido. (SANMARTÍ, 2009, p. 18).

• Análise entre o Modelo tradicional e o Modelo adequado de avaliação e suas implicações, de acordo com Luckesi (2002), traça uma comparação entre a concepção tradicional de avaliação com uma mais adequada a objetivos contemporâneos, relacionando-as com as implicações de sua adoção.

• Os novos modelos de avaliação devem contemplar o qualitativo, descobrindo a essência e a totalidade do processo educativo, pois se pensarmos a avaliação como aprovação ou reprovação, logo tomará um fim em si mesma, pois se encontrará cada vez mais distanciada e sem relação com as situações de aprendizagem significativas.

• De acordo com a LDB, artigo 24, inciso V, avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

• As dimensões quantitativas e qualitativas referem-se ao mesmo fenômeno a ser medido, controlado e acompanhado. A primeira diz em conceitos ou notas a intensidade com que atributos da segunda se manifestam no fenômeno mensurado.

• A avaliação qualitativa leva em consideração todo o processo pedagógico, onde o educador realiza uma análise individual referente a aprendizagem de cada aluno com o objetivo de verificar a sua evolução e assim, dar continuidade no seu trabalho alterando, diversificando ou não a sua prática.

• Para coletar dados acerca do processo de ensino-aprendizagem, o MEC desenvolve diversas avaliações de aprendizagem no âmbito nacional. As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.

• Para que possam alcançar resultados satisfatórios em relação ao processo de ensino-aprendizagem em âmbito nacional, o MEC também promove e oferece vários cursos de formação continuada, bem como fornece subsídios para que os educadores aperfeiçoem constantemente a prática docente.

• Avaliação inicial – também chamada de diagnóstica, esse tipo de avaliação tem o objetivo de verificar o conhecimento do aluno relacionado a cada assunto/conteúdo e assim poder realizar ou adaptar o planejamento baseado na coleta das informações/dados.

• A avaliação durante o processo de aprendizagem – é considerada a mais importante para os resultados da aprendizagem, é quando o professor tem a oportunidade de identificar as dificuldades dos alunos e superar os obstáculos no momento real, isso oportuniza o aluno a compreendê-las e autorregulá-las.

• A avaliação final – é realizada ao final do estudo de um determinado conteúdo para verificar o que o aluno não conseguiu interiorizar e verificar o que precisa ser ajustado na metodologia do professor para obter melhores resultados.

• O processo avaliativo precisa se fazer presente ao longo de todo o processo de ensino aprendizagem, identificando as dificuldades e compreender as suas causas e posteriormente encontrar estratégias que possibilitem ao aluno avançar.

AUTOATIVIDADES

UNIDADE 3 TÓPICO 2

1 Como vimos, o conceito de avaliação pode ser utilizado em muitos sentidos e com finalidades diversas, através de meios variados. Neste sentido, explique como o processo de avaliação pode ser caracterizado.


2 A que tipo de avaliação as tirinhas a seguir lhe remetem? Reflita a respeito.

FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/2TAbXOF>. Acesso em: 7 maio 2016

FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/3aqkjPJ>. Acesso em: 7 maio 2016.

3 Cite algumas das principais características da abordagem qualitativa e quantitativa no processo de avaliação.

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