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terça-feira, agosto 09, 2016

A ESQUERDA QUE OS GOLPISTAS AMAM

Alessandro Molon (REDE) Eduardo Eugênio Gouveia Vieira (FIRJAN) e Tarso Genro (PT/Mensagem ao Partido)

A cretinice e cinismos de setores pequeno-burgueses têm ajudado e muito os golpistas atuais.

Em texto publicado no site da fração do PSOL denominado MÊS, o dirigente deste partido no Rio Grande do Sul, Bernardo Corrêa, faz um malabarismo teórico eivado de citações descontextualizadas, para defender aliança com o partido REDE Sustentabilidade, que tem entre seus dirigentes Andreia Gouveia (Nora do Presidente da FIRJAN Eduardo Eugênio Gouvêia Vieira), Neca Setúbal (Herdeira do Banco Itau) e um dos financiadores o mega empresário Guilherme Leal, sem contar que sua figura pública mais evidente é Marina Silva que apoiou Aécio Neves (um dos líderes do golpe).

Não fossemos observadores das entrelinhas, e termos uma base empírica e científica, estaríamos hipnotizados com tal cândida escrita, quase um libelo de conventos de clausura.

Em seu exercício verborrágico, o autor omite que a articulação desta aliança surgiu de dentro do próprio PT, que Ele corrobora com os golpistas com seus ataques aquela agremiação no seus texto, saiu de dentro do PT, no seu setor mais a direita que é a corrente Mensagem ao Partido, pois, Tarso Genro e Alessandro Molon, o primeiro Pai de Luciana Genro e o segundo agora na REDE, foram os fiadores e articuladores nas sombras desta aliança em Porto Alegre, sendo os dois de relação pessoal e política desde os tempos de Molon no PT.

Estando pavimentada esta aliança, o que se configura é a velha tática da corrente Mensagem ao Partido (PT), de pelas franjas conseguir aparelhos institucionais e não buscar um projeto revolucionário, mas, tão somente a conciliação de classes.

O PSOL e nenhum outro partido pequeno-burguês tem a base social que o PT tem, não irá herdar o espólio do PT, caso este venha ser cassado, não há um caldo de cultura na atualidade como existiu na fase da construção do PT ao final dos anos de 1979 e início dos anos de 1980.

O PSOL está fazendo apenas mais uma aliança de caráter eleitoreiro, com discurso golpista sobre o PT, desprovido de conteúdo ideológico e com viés UDNista. As citações a Lênin, fora do contexto, pois, não estamos em momento pré-revolucionário, nem pós-revolucionário, deixa evidente que o PSOL está a passos largos para um partido socialdemocrata e gerador de confusão na esquerda.


Quanto aos camaradas de esquerda e revolucionários, cabe a denúncia ao golpe, a refutação a qualquer ataque neste momento ao PT e a construção do partido revolucionário e de aliança apenas com a classe trabalhadora.

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