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sábado, outubro 27, 2018

Após declarar voto em Fernando Haddad Joaquim Barbosa desmascara Bolsonaro

Nunca disse nada sobre o candidato do PSL e as afirmações inverídicas  da AP 470 conhecido como Mensalão.

A ação só era contra presidentes de partidos e seus líderes.
O partido de Bolsonaro na ápoca o PP foi a maior organização criminosa apontada pela AP 470. 

Isto demonstra a fábrica de Fake News e imoral fraude já denunciada por parte do candidato do PSL.


Bolsonaro teria “desvio grave de personalidade” segundo peritos das Forças Armadas



Trechos inéditos do julgamento do então capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro, liberados pelo Superior Tribunal Militar (STM) traçam um perfim do agora presidenciável: “desvio grave de personalidade e uma deformação profissional”, “falta de coragem moral para sair do Exército” e “ter mentido ao longo de todo o processo”

Áudios inéditos do Superior Tribunal Militar (STM), solicitados pelo jornal Estado de S.Paulo, mostram a íntegra de um julgamento de trinta anos atrás: o do então capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro, à época com 33 anos, hoje com 63 e bem cotado presidenciável da extrema-direita. Entre 1987 e 1988, Bolsonaro foi julgado duas vezes sob a acusação de “ter tido conduta irregular e praticado atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”. Na primeira instância, em janeiro de 1988, foi considerado culpado pela unanimidade dos três julgadores, todos oficiais militares. Na última – o STM, em sessão secreta de 16 de junho de 1988, integralmente gravada – Bolsonaro foi considerado não culpado por a 9 a 4.
O julgamento do STM foi a última etapa do longo e momentoso caso de rebeldia militar ocorrido durante a presidência de José Sarney – a primeira depois da ditadura – e o desenrolar do segundo ano da Constituinte. O maior derrotado pela absolvição do capitão Bolsonaro foi o general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército de Sarney, que avalizara publicamente a decisão da primeira instância, depois reformada.
Um novo laudo da Polícia Federal cravou a culpa do acusado: “Não restam dúvidas ao ser afirmado que os manuscritos promanaram do punho gráfico do capitão Jair Messias Bolsonaro”. Logo depois, a pedido do conselho, um quarto exame grafotécnico dos peritos do Exército que fizeram o primeiro laudo não acusatório, acrescentou um “complemento” contrário, afirmando que os caracteres “promanaram de um mesmo punho gráfico”. Quatro exames grafotécnicos, portanto, empatando em 2 a 2.
Em 25 de janeiro, Bolsonaro foi condenado pela unanimidade do conselho com um libelo duro em que se registra “desvio grave de personalidade e uma deformação profissional”, “falta de coragem moral para sair do Exército” e “ter mentido ao longo de todo o processo”.
As informações são de reportagem de Luiz Kaklouf no jornal Estado de São Paulo

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