Aécio comemora com o PMDB/RJ a articulação do Plano B (Golpe em Dilma/PT)
Um combinado de ambição, busca/apego/deslumbramento/poder,
corrupção, mágoa, frustração e cumplicidade começa a ser desvelado.
Além do caldo de sinistros
e apequenados sentimentos e caráter. O parentesco e um Know How de uma quadrilha denominada PMDB que
hegemonizava o poder em um Estado importante como o Rio de Janeiro por mais de
20 anos.
A primeira ponta a uni-los
foi o parentesco entre dois comandantes de esquemas de arrecadação financeira
de negócios entre o público e privado, em seus territórios de domínio político.
O enredo da conspiração
inicia-se em 2013, após as grandes jornadas de junho, onde milhões de pessoas
tomam as ruas do país e a incapacidade do governo Dilma de responder com ações
práticas os clamores da rua, motivo de críticas internas no PT, com setores
deste partido ventilando a possibilidade de trocar a chapa em 2014 de Dilma
para o ex-presidente Lula, haja vista a incapacidade de mediação e articulação política
da presidente naquele período.
O carioca Sérgio Cabral
governador do Estado do Rio de Janeiro em 2013, às vésperas das eleições de
2014, sente-se preterido por Dilma na chapa presidencial, a qual tinha o desejo
de ser o vice. Contudo, utiliza a anunciada pré-candidatura à governador do PT
do Estado do Rio de Janeiro, do senador Lindiberg Farias, para em jantar com
seu partido, mandar o recado do que já articulava e amplamente divulgado na
época: http://oglobo.globo.com/brasil/em-jantar-do-pmdb-cabral-cita-relacao-com-aecio-para-tentar-minar-candidatura-do-pt-no-rio-8471714 .
Sérgio Cabral almejava ser o vice no lugar de Temer
Ali começam as
articulações oficiais do PMDB nacional para organizar o plano B, caso Aécio
Neves não fosse eleito, fechar o tabuleiro Congressual com as presidências da
Câmara de Deputados Federal e Senado.
Para garantir uma maioria
congressual, os esquemas de financiamento e eleição de deputados fieis ao
esquema golpista, foram escalados dois PMDBistas com experitise em “ganhar
eleições”, leiam como funciona o esquema eleitoral deles lendo o livro Nobre
Deputado : http://www1.
Aécio Neves e Eduardo Campos fecham acordo de apoio no 2° Turno
Faltava atrair para um
provável segundo-turno o candidato que estivesse na terceira posição das
pesquisas eleitorais, neste caso o neo-oposicionista Eduardo Campos do PSB que
viu no desgaste do PT e do governo Dilma, a possibilidade de se construir como
alternativa do centro-esquerda.
Assim, foi escalado o
maior interessado em toda essa trama, Aécio Neves (http://oglobo.globo.com/brasil/aecio-neves-eduardo-campos-jantam-juntos-no-rio-11020750)
, amigo pessoal do governador pernambucano para fechar acordo, posteriormente a
fatura foi cobrada a Marina Silva que a pagou no apoio a Aécio Neves, mesmo tendo
a maioria esmagadora de seu partido REDE ter votado contra este apoio.
Montada toda a estratégia
de vingança do capo Sérgio Cabral e sua organização criminosa, a campanha Aezão
seguiu a risca todo o planejamento.
Aberta as urnas e sabedor
que ao perder as eleições de 2014, Aécio Neves não seria mais o candidato do
PSDB à Presidência da República, opera Ele, também fragorosamente derrotado em
seu Estado Minas Gerais, parte para o plano B, via o parlamento, onde Ele havia
garantido que os seus aliados na chapa do Aezão, na figura do Deputado Federal
Eduardo Cunha (PMDB/RJ) o articulador confiável do golpe jurídico-parlamentar.
Mas, o PMDB de São Paulo
exigia sua fatura, articulados com setores PSDBistas do Paraná, ligados ao
judiciário e ao Ministério Público daquele Estado, o PSDB paulista colocou sua
máquina para trabalhar.
Filme Mostra o que desejam com a PEC 241/ 55
Os
interesses financeiros da banca internacional, viram na crise política
brasileira, uma oportunidade de fazer uma GRANDE APOSTA, assim, como ocorreu
nos EUA em 2007/2008 e que levou o capitalismo mundial a uma crise ainda não
superada, como demonstra o filme de mesmo nome (http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/01/grande-aposta-transforma-crise-de-2008-nos-eua-em-comedia-g1-ja-viu.html).
Financiando
a operação do golpe jurídico-parlamentar dado no governo democraticamente de
Dilma/PT, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), contabilizou nas 24 horas
anteriores a votação do golpe na Câmara de Deputados Federal, a aterrissagem a
cada seis horas de oito jatos executivos que aterrissavam no Aeroporto de Brasília e seus passageiros
iam direto para a residência de Michel Temer.
Um
caos planejado era o que a articulação golpista imaginavam, com a oferta da
solução e paz social garantida com a saída de Dilma/PT do poder.
No
entanto, o que os operadores do Aezão não contavam que os setores golpeados
teriam imensa capacidade de resistência e que o rombo dado nos cofres públicos
governados pelo PMDB iriam formar um caldo de cultura para explosões populares,
principalmente no QG do golpe, o Estado do Rio de Janeiro.
Reação Popular Impediu Pacotes de Maldades do Projeto Aezão
Outro
elemento que não contavam os golpistas foi a perda de controle das ações
jurídicas e do ministério público, articulados agora por um núcleo paulista,
interessado em tirar Aécio Neves do jogo e preparar o caminho de Geraldo
Alckimin para a candidatura presidencial em 2018.
O
operador da banca financeira do governo golpista Michel Temer, em negociatas exteriores
o agora Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, nesta sexta-feira 18/11/2016,
emite nota de frustração pelas crises que tomam conta do país e que frustram a venda dos ativos do país na GRANDE APOSTA da
banca internacional que foi a execução do golpe jurídico-parlamentar dado no
Brasil.
Enquanto
isto, com as prisões de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e seu parente Sérgio Cabral (PMDB/RJ) da chapa Aézão, Aécio Neves (PSDB) vê seus operadores golpistas serem presos e seu sonho
presidencial distanciado definitivamente.