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sexta-feira, novembro 18, 2016

Esquema Aezão já tem dois operadores presos

Aécio Neves se encontra com políticos do PMDB em restaurante no Jardim Botânico Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo
Aécio comemora com o PMDB/RJ a articulação do Plano B (Golpe em Dilma/PT)
Um combinado de ambição, busca/apego/deslumbramento/poder, corrupção, mágoa, frustração e cumplicidade começa a ser desvelado.
Além do caldo de sinistros e apequenados sentimentos e caráter. O parentesco e um Know How  de uma quadrilha denominada PMDB que hegemonizava o poder em um Estado importante como o Rio de Janeiro por mais de 20 anos.
A primeira ponta a uni-los foi o parentesco entre dois comandantes de esquemas de arrecadação financeira de negócios entre o público e privado, em seus territórios de domínio político.
O enredo da conspiração inicia-se em 2013, após as grandes jornadas de junho, onde milhões de pessoas tomam as ruas do país e a incapacidade do governo Dilma de responder com ações práticas os clamores da rua, motivo de críticas internas no PT, com setores deste partido ventilando a possibilidade de trocar a chapa em 2014 de Dilma para o ex-presidente Lula, haja vista a incapacidade de mediação e articulação política da presidente naquele período.
O carioca Sérgio Cabral governador do Estado do Rio de Janeiro em 2013, às vésperas das eleições de 2014, sente-se preterido por Dilma na chapa presidencial, a qual tinha o desejo de ser o vice. Contudo, utiliza a anunciada pré-candidatura à governador do PT do Estado do Rio de Janeiro, do senador Lindiberg Farias, para em jantar com seu partido, mandar o recado do que já articulava e amplamente divulgado na época: http://oglobo.globo.com/brasil/em-jantar-do-pmdb-cabral-cita-relacao-com-aecio-para-tentar-minar-candidatura-do-pt-no-rio-8471714  .


Temer ouviu Cabral e transmitiu a Dilma o que disse o governador
Foto: Gabriel de Paiva / O Globo
Sérgio Cabral almejava ser o vice no lugar de Temer
Ali começam as articulações oficiais do PMDB nacional para organizar o plano B, caso Aécio Neves não fosse eleito, fechar o tabuleiro Congressual com as presidências da Câmara de Deputados Federal e Senado.
Para garantir uma maioria congressual, os esquemas de financiamento e eleição de deputados fieis ao esquema golpista, foram escalados dois PMDBistas com experitise em “ganhar eleições”, leiam como funciona o esquema eleitoral deles lendo o livro Nobre Deputado : http://www1.

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Aécio Neves e Eduardo Campos fecham acordo de apoio no 2° Turno
Faltava atrair para um provável segundo-turno o candidato que estivesse na terceira posição das pesquisas eleitorais, neste caso o neo-oposicionista Eduardo Campos do PSB que viu no desgaste do PT e do governo Dilma, a possibilidade de se construir como alternativa do centro-esquerda.
Assim, foi escalado o maior interessado em toda essa trama, Aécio Neves (http://oglobo.globo.com/brasil/aecio-neves-eduardo-campos-jantam-juntos-no-rio-11020750) , amigo pessoal do governador pernambucano para fechar acordo, posteriormente a fatura foi cobrada a Marina Silva que a pagou no apoio a Aécio Neves, mesmo tendo a maioria esmagadora de seu partido REDE ter votado contra este apoio.
Montada toda a estratégia de vingança do capo Sérgio Cabral e sua organização criminosa, a campanha Aezão seguiu a risca todo o planejamento.
Aberta as urnas e sabedor que ao perder as eleições de 2014, Aécio Neves não seria mais o candidato do PSDB à Presidência da República, opera Ele, também fragorosamente derrotado em seu Estado Minas Gerais, parte para o plano B, via o parlamento, onde Ele havia garantido que os seus aliados na chapa do Aezão, na figura do Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) o articulador confiável do golpe jurídico-parlamentar.
Mas, o PMDB de São Paulo exigia sua fatura, articulados com setores PSDBistas do Paraná, ligados ao judiciário e ao Ministério Público daquele Estado, o PSDB paulista colocou sua máquina para trabalhar.

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Filme Mostra o que desejam com a PEC 241/ 55
Os interesses financeiros da banca internacional, viram na crise política brasileira, uma oportunidade de fazer uma GRANDE APOSTA, assim, como ocorreu nos EUA em 2007/2008 e que levou o capitalismo mundial a uma crise ainda não superada, como demonstra o filme de mesmo nome (http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/01/grande-aposta-transforma-crise-de-2008-nos-eua-em-comedia-g1-ja-viu.html).
Financiando a operação do golpe jurídico-parlamentar dado no governo democraticamente de Dilma/PT, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), contabilizou nas 24 horas anteriores a votação do golpe na Câmara de Deputados Federal, a aterrissagem a cada seis horas de oito jatos executivos que aterrissavam  no Aeroporto de Brasília e seus passageiros iam direto para a residência de Michel Temer.
Um caos planejado era o que a articulação golpista imaginavam, com a oferta da solução e paz social garantida com a saída de Dilma/PT do poder.
No entanto, o que os operadores do Aezão não contavam que os setores golpeados teriam imensa capacidade de resistência e que o rombo dado nos cofres públicos governados pelo PMDB iriam formar um caldo de cultura para explosões populares, principalmente no QG do golpe, o Estado do Rio de Janeiro.
Resultado de imagem para Manifestação no Rio de Janeiro contra pezão
Reação Popular Impediu Pacotes de Maldades do Projeto Aezão
Outro elemento que não contavam os golpistas foi a perda de controle das ações jurídicas e do ministério público, articulados agora por um núcleo paulista, interessado em tirar Aécio Neves do jogo e preparar o caminho de Geraldo Alckimin para a candidatura presidencial em 2018.
O operador da banca financeira do governo golpista Michel Temer, em negociatas exteriores o agora Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, nesta sexta-feira 18/11/2016, emite nota de frustração pelas crises que tomam conta do país e que frustram a  venda dos ativos do país na GRANDE APOSTA da banca internacional que foi a execução do golpe jurídico-parlamentar dado no Brasil.
Enquanto isto, com as prisões de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e seu parente Sérgio Cabral (PMDB/RJ) da chapa Aézão, Aécio Neves (PSDB) vê seus operadores golpistas serem presos e seu sonho presidencial distanciado definitivamente.

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