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domingo, julho 31, 2016

GOLPISTAS PERSEGUIRÃO A TODOS QUE FIZEREM CRÍTICAS


A Plenária já é histórica, todas as Frentes de esquerda reunidas no Auditório da CUT/RJ, no último dia 28/08/2016, na pauta o enfrentamento ao golpe dado no país.
Eis que surge, um policial fardado perguntando qual a finalidade daquela reunião, ordens dadas pelo seu comandante.
Assim, cada vez mais os tentáculos e objetivos do golpe dado no país vão se desvelando.
A perseguição a movimentos sociais, sindicalistas, funcionários públicos e todos que se oporem ao governo golpista, bem como, a demissão de opositores.
A uma semana do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Ministério das Relações Exteriores decidiu destituir o chefe do cerimonial, embaixador Fernando Igreja, responsável por toda a organização da recepção de chefes de estado da Rio 2016, por questões políticas.
De acordo com fontes ouvidas no Itamaraty, o embaixador foi retirado do cargo por ser visto como ligado ao governo da presidente afastada Dilma Rousseff, já que foi o chefe do cerimonial do Itamaraty por três anos e meio, e ter clara simpatia pelo governo anterior.
Um dos problemas para a organização é que nem mesmo há um substituto indicado. O cargo deve ser assumido interinamente por outro diplomata, o ministro João Mendes, que, apesar de não ser do cerimonial, vinha auxiliando Igreja. Outros dois conselheiros estão tocando o dia a dia. Mas, de acordo com a fonte, apesar de conhecerem bem a organização, não têm a autoridade de Igreja.
A característica principal de um governo golpista é eliminar os que se opõe a ele.
Temer que é um presidente sem legitimidade e fruto de uma armação jurídico-parlamentar com apoio da mídia burguesa, sabe que não tem apoio popular e envergadura para o cargo.
Contudo, o presidente golpista conta com a omissão do judiciário e a não mobilização dos burocratas sindicais para fazer o enfrentamento.
Porém, cresce nos trabalhadores a rejeição ao governo golpista de Temer e a certeza dos trabalhadores que ou luta e caminha para a greve geral, ou perderá direitos e retrocera aos tempos em que não haviam férias, décimo terceiro salário, descanso remunerado, salário mínimo..... E se reclamar será preso como terrorista.

Só as ruas e a luta para frear as perseguições e derrubar o presidente golpista.

sábado, julho 23, 2016

TEOCRACIA DO GOLPE AJUDOU A ELEGER RODRIGO MAIA

Pastores ajudaram a eleger Maia como novo presidente da Câmara
Religiosos Pentecostais usam a Igreja para a política teocrática

O que a propaganda imperialista insiste em fazer, criar uma temeridade ao islã e denominar a reação violenta dos povos oprimidos do oriente, utilizando o velho maniqueísmo Bem X Mal, como se estes povos e não a invasão estrangeira aos territórios já habitados a mais de dez mil anos por Eles fosse o estopim de ações violentas no ocidente, por organizações como o Estado Islâmico e Al Qaeda.
Assim, a lógica do golpe jurídico-parlamentar  une ingredientes do que há mais atrasado no Brasil, inclusive setores religiosos com relações com a CIA e uma perspectiva neopentecostal que declaradamente defendem um Estado Teocrático.
A relação deste setor com a política e a instrumentalização de seitas neopentecostais com o objetivo de fortalecer o golpe dado no Brasil foi a eleição para a presidência da Câmara de Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Sendo de origem judaíca, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ) teve apoio dos pastores Silas Malafaia, R.R. Soares e Valdemiro Santiago para sua eleição à presidência da Câmara no último dia 14, com um total de 285 votos.
O caso veio a baila no sábado (16/07), quando o ex-prefeito Cesar Maia, pai do deputado, agradeceu aos três pastores. Ao falar sobre o papel do filho, que na prática tornou-se vice-presidente da República, enfatizou que “lideranças como R.R. Soares, Malafaia e Valdemiro são o próprio partido na base da sociedade, na própria política”.

O papai Cesar (Vereador do DEM/RJ) fez mimos ao filhote Rodrigo, comemorou o fato deleter “lastro, tinha base social”. Explicou ainda: “Nós do DEM, um partido conservador, temos valores cristãos. Esses valores facilitaram a proximidade deles”.
Ao receber o microfone, o novo presidente da Câmara, que também é presidente nacional do DEM, agradeceu “a torcida e as orações” de seus aliados. “Minhas votações têm sido na linha do voto conservador. Tenho essa convicção. Mas sou presidente de todos e pretendo chegar ao consenso”, sublinhou.
À imprensa, Rodrigo Maia tem afirmado que a prioridade de seu mandato será a agenda econômica. Questionado sobre as questões conservadoras, explicou que elas ficarão “em segundo plano”. “Vou deixar os temas que geram mais divisão e mais problemas para um segundo momento”, afirmou em entrevista. Essa pode ser uma maneira dele marcar um distanciamento da gestão de Eduardo Cunha (PMDB/RJ), mas também uma maneira de acalmar os paridos de esquerda que o apoiaram.

No encontro no Rio dois deputados evangélicos que se filiaram ao DEM neste ano. Sóstenes Cavalcante, ligado ao ministério de Silas Malafaia, e Francisco Floriano, apadrinhado pelo apóstolo Valdemiro eram só abraços e elogios ao novo presidente da Câmara, mostrando como as igrejas evangélicas são utilizadas para arrebanhar incautos e ingênuos trabalhadores que não percebem a exploração que estes líderes de proposta teocrática, apoiam por parte dos burgueses.
O líder teocrático Cavalcante ainda afirmou: “Não fugiremos na hora que a bancada entender que há clima para pautar temas como o Estatuto da Família. A prioridade agora é a pauta econômica”, enfatizou.

Ao assumir a presidência da Câmara, Maia admitiu saber que parte da bancada evangélica o preteriu pois no passado ele votou a favor do projeto que criminaliza a homofobia. Ele se justifica: “O projeto precisa ser melhorado no Senado, porque tem alguns excessos. Mas o tema da homofobia preocupa a todos, inclusive os evangélicos”. Ao tratar do peso da Frente Parlamentar Evangélica, explica que há consonância de pensamento: “meus votos foram majoritariamente conservadores nos últimos anos. Eu caminhei do centro para a direita”. Ou seja, assumiu a marca do golpe.

sexta-feira, julho 22, 2016

Desmatamento aumenta 51% no governo Temer/PMDB

O Sistema de Alerta do Desmatamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), cujo boletim será divulgado hoje, apontou um aumento de 51% no desmatamento na Amazônia de agosto de 2015 a junho de 2016 – 966 km², se comparado ao índice registrado no mesmo período anterior – de 492 km². O aumento dos índices do desflorestamento motivou uma reunião, ontem, entre os secretários de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Luiz Fernandes, e do Programa Municípios Verdes (PMV), Justiniano Netto, que discutiram novas estratégias para conter o desmatamento no Pará. “Recebemos os alertas do Imazon mensalmente, até com antecedência. Aí os encaminhamos para as prefeituras para que sejam verificadas as ocorrências no âmbito municipal, mas também fazemos todo o acompanhamento dos casos pela Semas. Algumas das áreas apontadas pelo boletim já haviam sido detectadas pela fiscalização de campo e até tinham sido embargadas, mas o alerta serviu para reorientar a fiscalização”, pontuou o titular da Semas, Luiz Fernandes Rocha.
 
Embora os dados sejam preocupantes, a dinâmica do desmatamento ainda se concentra na região oeste do Estado do Pará, ao redor de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos, principalmente em áreas federais. Nas áreas estaduais, o principal foco ocorre na APA Triunfo do Xingu, que fica entre São Félix do Xingu e Altamira. A Semas está com uma operação intensiva na região da APA, já tendo realizado, apenas durante o mês junho, 138 autuações e 16 mil hectares de áreas embargadas.
“Os números do SAD são, de certo modo, contrários à tendência de queda que estávamos constatando até então, pois o Pará vinha apresentando diminuição de cerca de 20% do desmatamento até o mês de maio/2016.”, declarou o secretário do PMV, Justiniano Netto. 
Uma equipe técnica foi formada para discutir os dados e fazer comparativos com outros sistemas de verificação do desmatamento, como o Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter) e o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), ambos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
À frente do grupo estão as Diretorias de Fiscalização (Difis), de Geotecnologia (Digeo) e de Meteorologia e Hidrologia (Dimeh), da Semas. Sobre as causas da abertura de novas áreas, não é descartada a influência das queimadas no aumento dos índices. Mais comuns nessa época do ano, elas criam um ambiente mais propício para o desmatamento. 
Dentre as ações previstas para conter o desmatamento está o redirecionamento das equipes em campo, o embargo das áreas onde ocorreram as atividades ilegais e a responsabilização dos infratores. “Os sistemas servem para indicar a tendência e a dinâmica do desmatamento. É importante ressaltar também que não houve, da parte do Estado, qualquer afrouxamento da fiscalização ou da política ambiental. Estamos com diversas equipes do setor de inteligência da Semas em campo, combatendo a extração ilegal de madeira e o desmatamento”, destacou Luiz Fernandes.
Segundo Justiniano, os índices levam à confirmação de uma nova configuração de ação dos desmatadores. “Os desmatadores estão agindo no período de inverno para tentar escapar de serem pegos por conta das nuvens, aí fazem um desmatamento seletivo. Apenas quando dão o corte final que o sistema consegue detectar. A gente acredita que com a desarticulação da quadrilha que foi presa  pela operação ‘Rios Voadores’, recentemente deflagrada pelo MPF, Receita Federal e Ibama, nos próximos meses, os números tendem a melhorar”, concluiu. Já estava agendada para a próxima terça-feira, 26, reunião entre Fórum dos Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal com o ministro José Sarney Filho, na qual o Governo do Pará pretende abordar o tema e propor a necessidade de intensificar as ações conjuntas de combate ao desmatamento. 
Sempre há políticos ligados aos partidos que deram golpe no governo Dilma/PT envolvidos no desmatamento e grilhagem de terras.

COM GOVERNO GOLPISTA TUDO A TEMER NA SAÚDE PÚBLICA

        Governo golpista de TEMER acabará com programas da saúde pública

O governo golpista de Temer e seus aliados PMDB/PSDB/DEM que deu a fundo perdido dois bilhões e novecentos milhões de reais para o governo aliado que quebrou o Estado do Rio de Janeiro, anunciou o fim dos programas da Farmácia Popular, SAMU e retirará verbas do já sucateado SUS.

A lógica é articulada com o objetivo do golpe jurídico-parlamentar dado no governo Dilma/PT de destruir os programas sociais, retirar os direitos dos trabalhadores, tornar precária a mão de obra e, com isto, repassar dinheiro recolhido dos trabalhadores, através dos impostos, para os empresários e sistema bancário que hoje atua também na saúde.

O ministro da saúde, do governo golpista, alega para o fim dos programas o corte de cinco bilhões e meio de reais da área de saúde. Contudo, o que foi dado para garantir o evento para “inglês ver”, no caso das Olimpíadas do Rio de Janeiro, garantiria a saúde de milhões de trabalhadores brasileiros que necessitam destes programas.

Por trás da alegada falta de recursos, o que há é o desdobramento da relação promíscua e mercantil dos atuais golpistas com banqueiros, Empresários, Laboratórios Fármacos e a chamada Máfia da Saúde que atua no país a décadas e tem seus representantes nos legislativos, executivos, judiciários e nas agências reguladoras.


Só a luta dos trabalhadores poderá derrotar o governo golpista e desmontar esta tenebrosa proposta que só faz mal a saúde da classe operária. 

quarta-feira, julho 20, 2016

JOVENS E PICARETAS LÍDERES DO FORA DILMA SE LANÇAM CANDIDATOS AS ELEIÇÕES 2016

O fim da farsa: líder do MBL é candidato a prefeito pelo PMDB. Por Pedro Zambarda

Rubens Nunes, do MBL
Rubens Nunes - MBL
Sabe aquele papo de que eram apartidários? Que não poderia ter bandeiras de partidos nas manifestações? Que a bandeira era verde-amarela?
Pois é, se você acreditou na cantilena de meninos criados a danoninho, yakult, jogando bola de gude no tapete e soltando pipa no ventilador. Bem vindo ao mundo real, você caiu em mais um golpe da elite nacional. 
Rubens Alberto Gatti Nunes Filho, o “Rubinho” do MBL, é o novo candidato a prefeito em 2016 da cidade de Vinhedo, no interior paulista.
O partido é o PMDB.
Coordenador do movimento golpista que se declarava contra a corrupção, responsável pelos assuntos jurídicos do grupo que ainda tem Kim Kataguiri e Renan Santos, ele é filho do vereador Rubens Nunes, o “Rubinho”.
Em janeiro de 2016, Rubens já havia manifestado desejo de se tornar vereador na cidade, como o pai, e contou isso em uma entrevista ao Globo.
O MBL de Kim Kataguiri queria lançar 123 candidatos de seu movimento em 23 estados, distribuídos por legendas como PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS.
O PMDB de Michel Temer não está na jogada por acaso. O MBL recentemente disse que fará manifestações contra ministros de Temer investigados na Lava Jato — mentira—, mas não vê “motivo para impeachment” do interino, ao contrário de Dilma.
Rubinho foi um dos integrantes do MBL a entrar na Câmara no domingo de votação do impedimento da presidente.
As credenciais foram cedidas por Eduardo Cunha. Eles não se encaixavam nos requisitos para tê-las. Rubens também é um dos sujeitos que tiraram fotos com Cunha depois da micada marcha de São Paulo até Brasília.
Em março de 2015, Rubens falou que não achava ideal o país ser governado pelo atual vice-presidente, Michel Temer. “Admite, porém, que o impeachment de Dilma poderia ser apenas um ‘primeiro passo’ no sentido de mudar o país”, lê-se na reportagem do G1.
Como não diz Lampedusa em “O Leopardo”, algo precisa mudar para que tudo fique como está. No caso do MBL, os rapazes foram de paladinos falando contra a corrupção na política a políticos corruptos mais rápido do que se esperava.

PSDB PENSA EM FECHAR AS PORTAS E VIRAR CONVENTO - COM AS BENÇÃOS DE SÉRGIO MORO


Depois de passar incólume, apesar de citado em todas as delações premiadas, sem nenhum de seus dirigentes presos ou com vazamento de audios feitas pelos seus Santos protetores Sérgio Moro e TV Globo.

Mesmo com o ex-presidente da TRANSPETRO Sérgio Machado, delatando que o tucano e ex-candidato à Presidente da República Aécio Neves, foi o mais beneficiado com os esquemas de corrupção na empresa, Sérgio Moro não mexeu um músculo do corpo para conduzir coercitivamente o senador, como o fez com outros políticos.
Aécio Neves e o PSDB que está envolvido em denúncias de corrupção como o Mensalão Mineiro, O roubo da merenda das crianças em São Paulo, a Lava-Jato, o Tremsalão em São Paulo, o Metrolão de São Paulo, denúncias de fraudes em licitação no Paraná.... Não teve e não tem o mesmo tratamento dos seus adversários.
Por questão ética, o juiz do Paraná, por ter parente com ligações com o PSDB, deveria se dizer impedido de assumir um caso que envolve elementos próximos aos interesses familiares. Contudo, além dos meios de comunicação ligados ao tucanato ficarem omissos sobre esta relação, alçam Moro a herói nacional.

Após a canonização promovida por Moro e os Promotores Brasileiros, o PSDB pensa em fechar a legenda e abrir um Convento. Afinal, como mostram o Apóstolo Waldomiro, o Pastor Silas Malafaia, o Bispo Edir Macedo e o Pastor Everaldo, TEMPLO É DINHEIRO! 

sábado, julho 16, 2016

Turcos fazem Diferente dos Brasileiros e Derrotam o Golpe Na Luta das Ruas

Tentativa de golpe militar na Turquia foi travada

O presidente da Turquia, Recep Erdogan, garantiu que os militares autores da tentativa de golpe “vão pagar caro por este ato de traição”, sublinhando que “o que foi feito é uma traição e uma rebelião”.

Militares anunciaram conquista do poder e declararam lei marcial
Esta sexta-feira ouviram-se tiros na capital turca, ao mesmo tempo que aviões e helicópteros militares começaram a sobrevoar a região a baixa altitude. Tanques ocuparam entretanto as ruas, cercando o parlamento, existindo vários relatos de confrontos entre a polícia e o exército.
As principais pontes de Ancara, bem como as do Bósforo, em Istambul, foram cortadas. Os militares assinalaram ter assumido o controlo do aeroporto de Istambul e da estação de televisão pública, cuja emissão foi entretanto suspensa. A agência estatal Anadolu referiu que helicópteros militares dispararam sobre a sede dos serviços secretos em Ancara.
Os militares turcos afirmaram ter conquistado o poder e deposto Erdogan e declararam a lei marcial. Em comunicado, divulgado na antena da NTV, anunciaram ter tomado o poder “para restabelecer a Democracia” e “manter os direitos humanos”.
O chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Hulusi Akar, chegou a ser retido pelo exército numa base aérea perto da capital, acabando posteriormente por ser libertado. O primeiro-ministro, Binali Yildirim, anunciou que Amit Dundar, comandante das Forças Armadas de Istambul, passaria a chefe do Estado Maior interino.
“Vão pagar caro por este ato de traição”
Numa primeira reação ao golpe, o presidente turco, que se encontrava de férias em Marmaris, no Sul do país, negou, em declarações à CNN, o seu afastamento e pediu à população para ocupar as praças em protesto contra o que descreveu como uma tentativa de golpe por uma fação minoritária dentro das forças armadas. Milhares de civis saíram às ruas de Ancara e Istambul.
Pouco depois de aterrar no aeroporto de Ataturk, em Istambul, Erdogan garantiu que “este levantamento, este movimento é um grande presente de Deus para nós, porque o exército será limpo”.
“O que foi feito é uma traição e uma rebelião. Vão pagar caro por este ato de traição. Não entregaremos o nosso país aos golpistas”, avançou.
“A tentativa de golpe fracassou”
Depois de surgirem várias notícias de que os militares que tinham tomado o controlo das pontes do Bósforo renderam-se e que a televisão política tinha retomado a sua atividade normal, Umit Dundar assegurou que “a tentativa de golpe fracassou”.
Em conferência de imprensa, o chefe interino das Forças Armadas destacou que “o golpe foi abortado graças à solidariedade total entre o nosso comandante-chefe e Presidente, o nosso primeiro-ministro e as Forças Armadas turcas”.
Entretanto, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, dirigiu-se ao país confirmando que o golpe fracassou. As autoridades turcas dão conta da detenção de cerca de 3000 membros das Forças Armadas, entre os quais se encontram, segundo Yildirim, altos responsáveis da hierarquia militar. Até ao momento, registam-se mais de 260 mortos e perto de 1500 feridos.
O primeiro-ministro apelou à população que volte a ocupar as ruas esta noite com bandeiras da Turquia.
"A política democrática é a única saída"
Durante a tentativa de golpe militar, o Partido Democrático dos Povos (HDP, pró-curdo) sublinhou, na sua página de facebook que "a política democrática é a única saída" e que ninguém pode substituir a vontade do povo, opondo-se ao golpe militar. Selahattin Demirtas, co-líder do HDP, apelou à população que não saia à rua.
“Os desafios não podem ser resolvidos com armas”
O Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, veio condenar a tentativa de golpe de Estado, referindo que as “tensões, os desafios não podem ser resolvidos com armas”.
“Não há lugar para golpes de Estado na Turquia moderna. Não há alternativa à democracia, ao Estado de direito”, escreveu Tusk no Twitter.
“A nossa esperança e intenção é que a Turquia continue a ser um parceiro-chave em todas as suas dimensões”, frisou.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, também pediu "contenção" e "respeito pelas instituições democráticas". 
"Em contacto constante com a delegação da UE em Ancara e em Bruxelas, a partir da Mongólia [onde Mogherini participa numa cimeira UE-Ásia], apelo à contenção e ao respeito pelas instituições democráticas", acrescentou.
Ministro português dos Negócios Estrangeiros condena violência
A partir de Ulan Bator, na Mongólia, onde decorre a Cimeira do Encontro Ásia-Europa (ASEM), Augusto Santos Silva condenou, em declarações à agência Lusa, a violência contra as instituições democráticas:
“Em primeiro lugar, nós condenamos a violência contra as instituições democráticas na Turquia e, portanto, apoiamos as instituições democráticas, isto quer dizer, a presidência, o parlamento e o governo turcos; em segundo, apelamos contra qualquer escalada de violência para evitar que os acontecimentos evoluíssem no sentido absolutamente indesejável e, em terceiro, apelamos a que fosse evitada qualquer tipo de violência contra civis”.
Também o Reino Unido, Estados Unidos da América, Rússia e Irão reagiram à situação turca.
A Casa Branca emitiu um comunicado no qual assinalava que “todos os partidos na Turquia deveriam apoiar o Governo democraticamente eleito, mostrar moderação e evitar violência ou derramamento de sangue”.
Já o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Zarif, afirmou-se preocupado com a “crise” no país vizinho, salientando a importância da “estabilidade, democracia e segurança”.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, pediu, por sua vez, que se evitasse “qualquer confronto sangrento”. “Os problemas da Turquia devem ser resolvidos dentro do respeito pela Constituição”, referiu.
Boris Johnson, recém-nomeado ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, também expressou a sua preocupação face aos acontecimentos

quarta-feira, julho 13, 2016

Mais da metade dos líderes no Congresso têm ocorrências judiciais

Mais da metade dos políticos escolhidos como líderes de bancadas no Congresso (21 de 39 parlamentares) têm ocorrências judiciais, incluindo nesta conta condenações, processos em andamento e inquéritos em que os parlamentares são investigados.
UOL pesquisou na Justiça os casos de todos os líderes de partidos, da oposição e do governo na Câmara e no Senado. Dos 26 líderes na Câmara, pelo menos 12 têm ocorrências no Judiciário. No Senado, pelo menos nove têm ocorrências de um total de 13 parlamentares na liderança. Ou seja, 53,8% líderes de bancadas no Congresso têm pendências judiciais.
Entre as acusações contra os políticos, estão tentativa de homicídio, corrupção e formação de quadrilha. Há casos também de ex-governadores cassados, de multados por tribunais de contas e de condenações na Justiça Eleitoral.
O levantamento foi feito com base em dados dos tribunais e da ONG (organização não governamental) Transparência Brasil. A reportagem do UOL levou em consideração os líderes de partidos com mais de um representante em cada uma das Casas, além de líderes do governo e da oposição.
Em resposta ao UOLos parlamentares negaram irregularidades, questionaram mérito de condenações e disseram que aguardam confiantes as decisões da Justiça. Alguns também se disseram "perseguidos". Todas as assessorias de imprensa dos parlamentares foram procuradas e tiveram oportunidade e tempo para se pronunciar. A reportagem encaminhou um pedido de resposta por e-mail em dois momentos diferentes, com prazo de uma semana entre as comunicações.

Ocorrências na Câmara

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O líder do governo, André Moura (PSC-SE)
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), é réu em três ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) e investigado em outros três inquéritos --um deles que apura uma tentativa de homicídio. As ações em que ele já se tornou réu se referem ao período em que era prefeito de Pirambu (SE) e citam desvio de verbas e pagamento pela prefeitura de contas de celular de familiares do então prefeito.
Moura também foi alvo de duas ações civis públicas ingressadas pelo MP (Ministério Público) de Sergipe. Em uma delas, foi condenado por improbidade administrativa em primeira e segunda instâncias e recorreu no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O processo está aguardando o voto da relatora Assusete Magalhães desde setembro de 2015. Em 2014, também foi multado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A assessoria do parlamentar confirmou o recebimento dos pedidos de resposta nos dias 14 e 21 de junho, mas não respondeu os questionamentos da reportagem.
Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
Weverton Rocha é líder do PDT na Câmara
Líder do PDT, Weverton Rocha (MA) é réu em uma ação e investigado em dois outros processos no STF por crimes na Lei de Licitação, além de acusações de peculato (crime de desvio de dinheiro por funcionário público) e corrupção. Também é réu em duas ações no TRF (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e no TJ (Tribunal de Justiça) do Maranhão por crimes de administração pública com dano ao erário. Ex-secretário de Estado do governador Jackson Lago (PDT-MA), Rocha alegou que foi alvo de perseguição quando Roseana Sarney (PMDB) assumiu o governo. Também disse crer que será inocentado nos demais processos por não ter cometido irregularidades.
Diógenes Santos - 1º.out.2010/Agência Câmara
Aelton Freitas, líder do PR
Aelton Freitas (PR-MG), líder do PR, tem 11 ações civis públicas ingressas pelo MP mineiro, entre 2012 e 2013, por prática de suposta improbidade administrativa durante mandato como prefeito de Iturama (MG). No TCE (Tribunal de Contas do Estado), foi multado por irregularidades referentes a despesas da Prefeitura de Iturama no exercício de 1994 e a procedimentos licitatórios e contratos da prefeitura de Iturama em 1996. Aelton Freitas informou apenas que "não comenta ações judiciais em andamento".
Alan Marques/Folhapress
O deputado federal Júnior Marreca, líder do PEN
O deputado Júnior Marreca (PEN-MA) é réu em ação penal no STF por uso irregular de verbas. Também tem oito ações recebidas pelo TJ maranhense em 2012, quando era prefeito de Itapecuru-Mirim (MA). É réu em ação no TRF-1 por violação aos princípios administrativos. Em 2012, foi multado pelo TCU por falha de publicidade na licitação. O deputado negou irregularidades, disse que não há condenações e que realizou, à frente da prefeitura, uma gestão "participativa, transparente e proba".
Facebook
O deputado Luis Tibé é líder do PTdoB
O deputado Luis Tibé (PTdoB-MG) é investigado em três inquéritos no STF. Em um deles, de 2013 e que apenas aguarda o voto do relator, responde por concussão (ato de exigir para si ou para outra pessoa, dinheiro ou vantagem em razão da função) e peculato. Além disso, há dois outros que analisam supostos crimes eleitorais. Quando vereador de Belo Horizonte, foi condenado a pagar multa e restituir o erário por uso irregular da verba indenizatória. O processo é de 2011 e está em grau de recurso no TJ-MG. O deputado diz que aguarda o arquivamento dos processos no STF. Já sobre as verbas da Câmara, diz que todos os vereadores foram processados e que não houve ato direto dele.
Bruno Poletti/Folhapress
O líder do PMDB na Câmara é o deputado Baleia Rossi
Ex-vereador de Ribeirão Preto (SP) e líder do PMDB na Câmara, o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP) também foi condenado, com outros parlamentares, a devolver verbas do Legislativo recebidas indevidamente. Ainda responde a ações civis pelo mesmo motivo. O deputado diz que o então vereador não era integrante da mesa diretora e recebeu as verbas compulsoriamente. Ele optou por devolver os recursos após julgamento do caso, apesar de outros vereadores terem recorrido da decisão que os condenou.
Zeca Ribeiro/Agência Câmara
Feliciano é líder do PSC na Câmara
Outro com problemas judiciais é Marco Feliciano (PSC-SP). Ele é alvo de inquérito que apura irregularidades na contratação pela Câmara de cinco pastores da igreja Catedral do Avivamento --fundada pelo parlamentar. Eles não atuariam na assessoria do parlamentar, como é obrigatório.
Também responde a ação por dano moral da ONG Abcds (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual). Em 2014, teve contas reprovadas, mas que não impediram sua diplomação. A assessoria do deputado informou, no dia 14 de junho, que responderia aos questionamentos, mas não o fez até a publicação da reportagem. Ao "Congresso em Foco", disse que as acuações são infundadas e que todos os assessores nomeados por ele realizam "hercúleo trabalho".
Divulgação
Líder do PSL, Alfredo Kaefer foi eleito pelo Paraná
O deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) é réu em ação penal no STF por crimes contra o sistema financeiro e formação de quadrilha. Há dois inquéritos em andamento, também no STF, que apuram crimes contra o patrimônio público e contra a ordem tributária. O deputado também também foi procurado por duas vezes, nos dias 14 e 30 de junho, mas não respondeu aos questionamentos do UOL.
Divulgação
Genecias Noronha é o líder do Solidariedade na Câmara
O deputado Genecias Noronha (CE), líder do Solidariedade, foi condenado pelo TJ do Ceará pela doação de um imóvel público "para servir a interesses particulares, que causou prejuízo ao erário e ofendeu os princípios da Administração Pública", segundo trecho da sentença. O deputado recorre da decisão monocrática do desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, de 2015. Genecias alegou ao UOLque está provado que a doação "se deu de forma legal e visando atender ao interesse público".
Agência Câmara
O líder do PP é Aguinaldo Ribeiro
O líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), é alvo de inquérito da Operação Lava Jato, que investiga crimes como corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Também é alvo de inquérito de 2011 que apura crimes previstos na Lei de Licitações. A assessoria do parlamentar confirmou recebimento do e-mail, nos dias 14 e 21 de junho, mas não enviou resposta ao UOL.
Divulgação
Deputado federal Daniel Gomes de Almeida, do PCdoB da Bahia
O deputado Daniel Gomes de Almeida (PCdoB-BA) teve prestação de contas das eleições de 2010 reprovada pela Justiça Eleitoral. Como líder do PCdoB na Bahia, também acabou responsabilizado por contas reprovadas de 1999, 2000 e 2012 --esta última ainda em trâmite. O parlamentar diz que as condenações ocorreram por "questões documentais" e que em "nada ferem a conduta ética do mandato".
Pedro Ladeira/Folhapress
Rogério Rosso é líder do PSD
Presidente da comissão do impeachment na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF) foi indiciado em inquérito eleitoral em 2012, com a deputada distrital Liliane Maria Roriz. Ele alega que não era candidato e que não há nem sequer denúncia contra ele.

Casos no Senado

Wilton Jr./Estadão Conteúdo
Lindbergh Farias (PT-RJ) foi escolhido como líder da minoria no Senado
O novo líder da minoria no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), é alvo de seis inquéritos no STF, um analisa o envolvimento no esquema da Lava Jato e outros cinco são referentes à época em que era prefeito de Nova Iguaçu (RJ), que o tem como suspeito de formação de quadrilha, corrupção, fraude contra o sistema financeiro e à Lei de Licitações. Também é alvo de nove ações no Tribunal de Justiça do Rio por improbidade quando era prefeito e uma no TRF-2, que aceitou a denúncia em abril e o julgará por não prestação de contas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Ao UOL, Lindbergh disse que sua "gestão na Prefeitura de Nova Iguaçu sofreu questionamentos", mas "todos os que foram analisados até agora foram arquivados. A convicção é que os demais terão o mesmo destino". Sobre o inquérito da Lava Jato, garante que "todas as doações de campanha foram oficiais, registradas na forma da lei, auditadas e aprovadas por unanimidade pela Justiça Eleitoral".
Alan Marques/Folhapress
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do governo Temer no Senado, teminquérito aberto instaurado em setembro de 2015 que apura suposto ato ilícito em sua campanha eleitoral de 2010, tanto sobre a prestação de contas quanto com relação à lavagem de dinheiro. O senador diz que, desde a abertura do inquérito 4134, requer, "por meio de petição, o máximo de celeridade nas investigações, haja vista que possui total interesse no imediato esclarecimento dos fatos".
Ag. Senado
Cássio Cunha Lima é líder tucano no Senado
O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) também tem ocorrências. Em 2006, foi eleito governador da Paraíba, mas acabou cassado em fevereiro de 2009. A acusação do Ministério Público Eleitoral diz que ele distribuiu cheques durante o período eleitoral por meio de um programa mantido pela Fundação Ação Comunitária --instituição ligada ao governo do Estado. É alvo de inquérito no STF desde 2012, que está sob segredo da Justiça, que investiga crime contra a ordem tributária e contra a paz pública. Em e-mail enviado ao UOL, diz que a decisão de cassá-lo foi equivocada e que ele não cometeu ato de corrupção ou improbidade. "Perdi o mandato por um programa social semelhante ao Bolsa Família." Sobre os inquéritos e ações, diz que é normal que existam investigações e que não possui qualquer condenação transitada em julgado ou denúncia criminal.
Divulgação
O líder do PP no Senado, Benedito de Lira
Líder do PP, o senador Benedito de Lira (AL) é alvo de três inquéritos abertos com a Operação Lava Jato. A assessoria do senador disse que ele já prestou os esclarecimentos e aguarda "serenamente" a decisão do STF.
Pedro França/Agência Senado
Wellington Fagundes é líder do PR no Senado
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) é alvo de dois inquéritos no STF que apuram crime de corrupção ativa, passiva, peculato e lavagem ou ocultação de bens. É também alvo de ação civil pública no TRF-1, de setembro de 2015, por uso de placas de obras pública em promoção pessoal. O UOL procurou a assessoria do senador nos dias 15 e 21 de junho, mas ele não respondeu aos questionamentos.
Divulgação
O senador Eduardo Amorim é o líder do PSC
Eduardo Amorim (PSC-SE) responde a ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual, que acusa o parlamentar e ex-secretário de Saúde de Sergipe de celebrar convênio sem licitação. É réu em ação civil de improbidade administrativa, protocolada em 2007, no TJ-SE. Também foi representado pelo MP Eleitoral por abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação em 2014 --os promotores pedem sua inelegibilidade. O UOL procurou a assessoria do senador nos dias 15 e 21 de junho, mas, apesar de informar que iria mandar resposta, não enviou até a publicação da reportagem.
Divulgação/Facebook
Omar Aziz é líder do PSD no Senado
Omar Aziz (PSD-AM) é alvo de ao menos três ações civis de improbidade administrativa no TJ do Amazonas, dos anos de 2005, 2008 e 2009. Ele diz que as ações "lhe imputam apenas responsabilidade formal e solidária, não pessoal".
José Cruz/ Agência Senado
Acir Gurgacz é líder do PDT no Senado
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) tem cinco multas do TCE e uma do TCU, todas de 2006. Os casos são referentes a quando era prefeito de Ji-Paraná (RO). É réu também em ações penais no STF por falsificação de documentos, lavagem ou ocultação de bens e crimes de estelionato, obtenção de financiamento mediante fraude, entre outros. Também é alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal no TRF-1. No TJ do Amazonas, responde à acusação de que uma empresa de sua família realizou obra após ser contratada sem licitação.
Sobre as ações no STF, diz que apuram conduta que "ele não praticou, mas lhe foi atribuída pelo fato de que ele era sócio quotista de uma empresa da sua família". Na ação do TRF-1, ele diz que foi citado indevidamente e espera ser retirado da causa. Sobre as multas, diz que as decisões foram respaldadas em pareces técnicos e optou por pagá-las porque "eram todas de pequena monta". Já sobre a ação do TJ afirma que a empresa familiar prestou o serviço e só foi contratada porque a licitação realizada não teve participantes.
Divulgação
Líder do PTB, o senador Elmano Férrer
Ex-prefeito de Teresina, o senador Elmano Férrer (PTB-PI) é réu em ação civil de improbidade administrativa com violação dos princípios administrativos ao manter servidores da saúde sem concurso. Ele afirma que pediu a exclusão do processo e diz que foi apenas na sua gestão que o problema foi resolvido
Fonte: Uol

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