Pesquisa Datafolha mostra crescimento de intenções de votos em Lula
Lula pode ser candidato em 2018 (ou em 2017), mas namora-se a ideia da sua inelegibilidade
Lula pode
ser candidato em 2018 (ou em 2017), mas namora-se a ideia da sua
inelegibilidade. Jogo arriscado, porque o papel que ele desempenha com
maior brilho é o de coitadinho perseguido pela elite.
Os depoimentos de empresários que compraram políticos igualaram os prontuários de notáveis, consolidando a ideia de que são todos farinha do mesmo saco. O PSDB, com suas vestes angelicais e processos que claudicam na Justiça (como o do cartel das obras do metrô e das ferrovias) paga o preço de ser parte do atual governo. Ajudou a projetar a “Ponte para o Futuro” e está numa pinguela.
O massacre que os maus costumes do PMDB e das escolhas que Michel Temer fez para compor seu Ministério feriram a alma do “Monstro” que foi para a rua pedir a saída de Dilma Rousseff.
Com cinco denúncias nas costas, Lula pode ser condenado, ou mesmo preso, mas só ficará inelegível depois da confirmação da sentença na segunda instância. Sua defesa tem feito de tudo para espichar o andamento do processo. Se a Constituição for emendada e Michel Temer deixar o cargo, haverá uma eleição direta em 2017. Nessa hipótese, bastante remota, Lula será candidato, pois não estará condenado na segunda instância. Num processo normal, com a eleição em 2018, pode-se chutar que ele tem apenas duas chances em dez de preservar sua elegibilidade por não ter sido julgado na segunda instância.
Com a entrada do PMDB na ciranda da Lava-Jato e com o mau desempenho da economia, Lula cimentou sua posição de coitadinho. Num primeiro momento ele poderia ser condenado pelas malfeitorias em que se meteu. Aos poucos, fica a impressão de que se busca a condenação para obter a inelegibilidade, uma versão elegante do banimento. Na Argentina, com Juan Perón, deu no que deu. No Brasil o banimento de Leonel Brizola por 15 anos terminou com sua eleição para o governo do Rio de Janeiro em 1982.
Por puro exercício do raciocínio, admita-se que a eleição será em 2018 e Lula estará inelegível. Como a jararaca não terá morrido, poderá apoiar uma nova versão de seus postes. O candidato não deverá sair do PT, também não poderá ter passado pelo índice onomástico da Lava-Jato. Será melhor que nunca tenha se metido em política partidária. Quem? Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo que abriu as portas da cadeia para os comissários petistas.
Os depoimentos de empresários que compraram políticos igualaram os prontuários de notáveis, consolidando a ideia de que são todos farinha do mesmo saco. O PSDB, com suas vestes angelicais e processos que claudicam na Justiça (como o do cartel das obras do metrô e das ferrovias) paga o preço de ser parte do atual governo. Ajudou a projetar a “Ponte para o Futuro” e está numa pinguela.
O massacre que os maus costumes do PMDB e das escolhas que Michel Temer fez para compor seu Ministério feriram a alma do “Monstro” que foi para a rua pedir a saída de Dilma Rousseff.
Com cinco denúncias nas costas, Lula pode ser condenado, ou mesmo preso, mas só ficará inelegível depois da confirmação da sentença na segunda instância. Sua defesa tem feito de tudo para espichar o andamento do processo. Se a Constituição for emendada e Michel Temer deixar o cargo, haverá uma eleição direta em 2017. Nessa hipótese, bastante remota, Lula será candidato, pois não estará condenado na segunda instância. Num processo normal, com a eleição em 2018, pode-se chutar que ele tem apenas duas chances em dez de preservar sua elegibilidade por não ter sido julgado na segunda instância.
Com a entrada do PMDB na ciranda da Lava-Jato e com o mau desempenho da economia, Lula cimentou sua posição de coitadinho. Num primeiro momento ele poderia ser condenado pelas malfeitorias em que se meteu. Aos poucos, fica a impressão de que se busca a condenação para obter a inelegibilidade, uma versão elegante do banimento. Na Argentina, com Juan Perón, deu no que deu. No Brasil o banimento de Leonel Brizola por 15 anos terminou com sua eleição para o governo do Rio de Janeiro em 1982.
Por puro exercício do raciocínio, admita-se que a eleição será em 2018 e Lula estará inelegível. Como a jararaca não terá morrido, poderá apoiar uma nova versão de seus postes. O candidato não deverá sair do PT, também não poderá ter passado pelo índice onomástico da Lava-Jato. Será melhor que nunca tenha se metido em política partidária. Quem? Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo que abriu as portas da cadeia para os comissários petistas.
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