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quarta-feira, agosto 29, 2018

Como os pais podem participar mais dos projetos escolares?


Se você tem filhos em idade escolar, provavelmente se preocupa em ajudá-los a aprender e se sair bem nas notas, cumprindo com seus deveres da melhor forma possível, certo? Mas como a verdade é que nem todo mundo tem didática ou tempo para ensinar ou dar o devido suporte nas tarefas, torna-se ainda mais essencial participar das reuniões e dos projetos promovidos pela escola. Pronto para essa missão?

Como exatamente começar?

Se precisa de uma mãozinha para começar a percorrer essa caminhada com o pé direito, aqui vão algumas dicas valiosas:
  • Conheça os professores: procure tirar ao menos um dia no início do ano letivo para conhecer os professores do seu filho e se familiarizar com o local que ele frequentará todos os dias. É importante não adiar essa etapa.
  • Seja presente nas reuniões: é nessas ocasiões que você conhece a escola mais detalhadamente, conhece a proposta pedagógica e os projetos escolares do ano, além de acompanhar o aprendizado do seu filho. Por tudo isso, se por acaso não puder ir, peça alguém de confiança para comparecer no seu lugar.
  • Dê autonomia a seu filho: o papel dos pais na formação e no desenvolvimento da autonomia do filho é fundamental. Para isso, elogie o sucesso escolar da criança na medida certa e delegue tarefas de acordo com a faixa etária da criança para que ela possa se sentir útil.
  • Estabeleça uma rotina: independentemente de os pais viverem juntos ou serem separados, é preciso levar em conta também a influência da família no processo de aprendizagem. Crianças com uma rotina diária estabelecida e pais amigos costumam ter mais estrutura para conseguirem se destacar em sua vida acadêmica.
  • Mantenha o diálogo: alunos sem organização ou pouco preparados podem sentir mais a mudança de disciplinas, de professores e de coleguinhas. Por isso, procure conversar bastante com seu filho e seus professores. Dedique um tempo exclusivo para isso, já que, como essa é uma fase decisiva, sua presença é primordial.

E com relação à escola?

Um dos principais motivos de baixo aprendizado e repetência escolar é a falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos, já que muitos acreditam que basta frequentar para eventualmente aprender. Mas definitivamente o ideal não é delegar o aprendizado pedagógico e educacional inteiramente à escola!
Já pensou que a criança que tem o acompanhamento e o incentivo dos pais se sente mais amada, acolhida e segura? Por essas e outras, faz-se necessária a parceria entre família e escola para a construção de um indivíduo com caráter, personalidade, concentração e consciência, motivado para encarar uma vida acadêmica de sucesso. Entenda, de uma vez por todas, que a família é fundamental no processo de ensino e aprendizagem, desempenhando grande influência nas relações das crianças com a escola e com a sociedade em geral.

Onde entram os projetos escolares?

Com as constantes mudanças no mercado de trabalho e as dificuldades financeiras do país, os pais acabam precisando trabalhar cada vez mais para suprir as necessidades básicas da família. A solução é recorrer à escola em período integral.
Em relação a isso, já vale ressaltar que a educação em período integral não simplesmente aumenta o tempo que os estudantes permanecem na instituição. É muito mais que isso! A educação em tempo integral fortalece a parceria entre escola e família, já que os profissionais passam a acompanhar e apoiar o estudante a fim de que seu rendimento escolar melhore, suprindo o tempo em que esses jovens ficam em casa sem o devido acompanhamento.
Os projetos escolares, que têm propósitos didáticos (facilitam a assimilação do conteúdo e incentivam os alunos ao estudo) e sociais (motivam os jovens a assumirem responsabilidades e desenvolverem habilidades essenciais para a vida, como trabalhar em equipe e saber enfrentar perdas e erros, por exemplo) são elaborados a partir das necessidades, limitações e expectativas dos alunos. Tudo bem que essas competências podem ser aprimoradas durante o crescimento, mas se houver o estímulo desde cedo, na parceria entre família e escola, o desempenho certamente será melhor.
Vale lembrar que a responsabilidade da educação integral é estender o aprendizado educacional que o aluno tem em família e que a responsabilidade educativa das crianças e dos adolescentes continua sendo dos pais, que devem traçar, juntamente com a escola, metas e critérios para garantir a formação de cidadãos capazes de enfrentar as mais diversas situações da vida.

Em que a educação bilíngue ajuda?

Projetos escolares também abrangem o trabalho com outra língua, reforçando o conteúdo da língua materna juntamente com o ensino de um idioma adicional. O ideal é que a educação bilíngue se inicie nos primeiros anos do ensino infantil e vá até o ensino médio, contribuindo para melhorar as habilidades cognitivas dos estudantes. Citamos abaixo as principais contribuições para seu filho ao estudar uma outra língua:
  • Desenvolvimento da capacidade cognitiva: contribui para o desenvolvimento da percepção, da atenção, da memória, do raciocínio e da imaginação.
  • Crescimento social e emocional: saber se comunicar em outro idioma aumenta a autoestima e a interação entre os estudantes, consequentemente elevando suas capacidades de pensar, criar e socializar.

E sobre o futuro profissional?

Qual profissão seguir quando adulto? É essa a pergunta que norteia muitos dos pensamentos dos alunos do ensino médio. E ter alguém com experiência de vida para apoiá-los nesse momento decisivo é crucial. Carga horária de estudos alterada, disciplinas mais complexas, simulados intensivos e foco no vestibular: no ensino médio, as relações são abstratas para que os próprios estudantes construam suas trajetórias com autonomia. Então, procure ajudar seu filho a:
  • Identificar suas aptidões (habilidades) e desenvolver o autoconhecimento;
  • Buscar informações no mercado sobre a profissão que escolheu, dando orientações e incentivando visitas às faculdades para que tenha contato com profissionais da área;
  • Escolher a profissão não só pela possibilidade de retorno financeiro, mas também pela realização pessoal;
  • Ter um pensamento analítico sobre sua escolha profissional, levantando tanto pontos positivos como negativos da profissão escolhida (só se lembre, aí, de não expor sua opinião e seus desejos, não criticar e respeitar sempre).
Agora que já consegue ter uma visão mais abrangente desse cenário, comente aqui e nos conte se ainda ficou com alguma dúvida ou se tem sugestões a fazer!

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