Por Antonio Gasparetto Junior |
As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência
dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da
Espanha, de Portugal e
da Inglaterra.
O movimento de
independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se
manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua
metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito
dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas
radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira
recebeu o apoio da França, histórica rival
da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.
Mais tarde, na última
década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência
no continente Americano. O Haiti vivenciou uma revolta dos escravos contra as
classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros
que viviam no local exercendo trabalho compulsório
em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento acabou se
tornando a única independência na América movida por escravos. A conseqüência
foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar
o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os
efeitos que o descaso de outros países deixaram e deixam em um país que uniu
escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.
Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de
fatores em seus processos de
independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no
continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do
continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo
Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América,
contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o
fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole
influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em
favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o
exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos
separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de
grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi
uma série de independências no território americano que antes pertencia à
Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século
XIX.
Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra
contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do
território, como aconteceu com a América Espanhola. No início do século XIX, em
1808, o rei português Dom João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em
meio a fuga dos exércitos de Napoleão
Bonaparte que conquistavam os territórios na Europa. A
mudança da corte alterou toda a lógica do Império Português no mundo, que
passou a ter o Brasil como centro. No final da década de 1810 apenas que o rei
Dom João VI resolveu retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações
dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do
distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou o príncipe regente Dom Pedro I,
o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e
ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela
proposta e declarou a independência brasileira em 1822. No Brasil não houve
guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão
do território pertencente ao novo imperador
01. (UFAL) Entre as
causas políticas imediatas da eclosão das lutas pela independência das
colônias espanholas da América, pode-se apontar:
a) a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.
03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
a) a derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.
03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
04. A maior razão brasileira para
romper os laços com Portugal era:
a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.
06. (UCSAL)
I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.
II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho escravo.
III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.
Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil, pela:
a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial
a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.
06. (UCSAL)
I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.
II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho escravo.
III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.
Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil, pela:
a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial
07. A respeito da Independência do
Brasil, é válido afirmar que:
a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.
08. A Independência do Brasil:
a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
10. O processo de emancipação política brasileiro:
a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.
a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.
08. A Independência do Brasil:
a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
10. O processo de emancipação política brasileiro:
a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.
10 comentários:
O Grande fato é que o Brasil nunca se libertou,até hoje sofre com explorações e com a dívida externa...e talvez o Brasil não se liberte nunca,enquanto as pessoas não acordarem ele vai continuar preso aos outros países.
Matheus Soares 2002
Escola Estadual Duque de Caxias
Duque de Caxias, 30 de setembro de 2013
Professor: Samuel Maia
Aluna: Marcelle Cristine n°: 26
01) C
02) C
03) A
04) B
05) E
06) D
07) A
08) B
09) D
10) C
Professor, aqui é a Aluna Camila Gomes, do colégio estadual duque. Meu número é o 10.
01. C 02. C 03. A 04. B
05. E 06. D 07. A 08. B
09. D 10. C
aluno Allan de Lima faria n°03 turma: 2002
1 = c
2 = c
3 = a
4 = c
5 = e
6 = c
7 = a
8 = b
9 = d
10 = c
Carlos Henrique de Araujo Galdiano nº11 Turma: 2002
1=C
2=C
3=A
4=D
5=E
6=C
7=A
8=B
9=D
10=C
Respostas:
1) c
2) c
3) a
4) b
5) e
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c
Colegio Estadual Duque de Caxias.
Adriane Souza
n° 01
Turma: 2002
1) c
2) c
3) a
4) b
5) e
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c
Colegio Estadual Duque de Caxias.
Daniel Asafe.
n° 13
Turma: 2002
1) c, 2) c, 3) a, 4) b, 5) e, 6) d, 7) a, 8) b, 9) d, 10) c
Colegio Estadual Duque de Caxias.
Lucas Tavares
n° 25
Turma: 2002
Colegio Estadual Duque de Caxias.
Leonardo Croff dos Santos
n° 23. Turma: 2002
Respostas:
1) c
2) c
3) a
4) a
5) a
6) d
7) a
8) b
9) d
10) c
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