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terça-feira, maio 19, 2020

75 Anos do Fim da Segunda Guerra Mundial - URSS a Vitoriosa







A PARTIR DO VÍDEO PESQUISE OS AUTORES CITADOS NAS QUESTÕES ABAIXO E RESPONDA NO SEU CADERNO AS QUESTÕES PROPOSTAS:



SOCIOLOGIA

1 Nas democracias modernas, a
cidadania se concretiza pelo acesso aos direitos constitucionais. Na sociedade brasileira,
o texto da Constituição Federal de 1988 estende os direitos ao conjunto da
população. Entretanto, na prática, a persistência de desigualdades revela a
dificuldade de pleno acesso à cidadania por parte dos brasileiros. Analisando a
sociedade inglesa, o sociólogo Theodore H. Marshall, em sua obra Cidadania,
classe social e status (1967), parte da constatação de que a “cidadania” e o
“sistema de classes capitalista” convivem (ainda que, algumas vezes, em
conflito) e relaciona a “cidadania” com “direitos civis” (originários dos
séculos XVII e XVIII), “direitos políticos” (do XIX) e “direitos sociais” (do
XX). Marshall, assim, concebe a “cidadania” como um “status concedido” e os
“direitos” como decorrentes de mudanças históricas da sociedade. A partir das
informações do enunciado e dos conhecimentos sobre a temática
“Direitos/Cidadania”, dê 2 exemplos atuais para  cada tipo de “direitos” (“civis”, “políticos”
e “sociais”) segundo Theodore H. Marshall.

Resposta:

2 Charles Wright Mills, sociólogo
americano, em seu livro A Imaginação Sociológica (1959), propõe uma ciência
crítica frente às questões públicas, uma qualidade intelectual herdada dos
fundadores da Sociologia, que consiste em “sentir o jogo que se processa entre
os homens e a sociedade, a biografia e a história, o eu e o mundo” (MILLS,
1959, p.10), uma análise que se desloca da esfera individual (de existência)
para a esfera pública e vice-versa. Nesse sentido, a fala do sociólogo
brasileiro Luiz Werneck Vianna, ao comentar passagens de sua infância, contém
elementos da “imaginação sociológica”. Eu sou de outubro de 1938. Nasci no Rio
de Janeiro, na véspera da Segunda Guerra Mundial, e quando ela acabou eu tinha
sete anos. De algum modo, a guerra foi significativa para mim e, creio, para a
minha geração. Fatos: conheci black out. E havia sempre em casa alguém contra a
imprudência de se acender um fósforo, porque era proibido. Outro fato: eu tinha
um vizinho, não sei se alemão ou descendente de alemães, que ouvia noticiário
da Alemanha. Eram tempos conturbados, vivia-se um clima de pânico, de
radicalização política, inclusive pela vigência do Estado Novo. Nasci,
portanto, sob o signo da política. Lembro-me que, logo depois da guerra,
andando com a minha mãe pelas ruas de Ipanema, onde morávamos, presenciamos um
quebra-quebra assustador. Classe média contra a carestia. (Adaptado de: BASTOS,
E. R. et al. Conversas com sociólogos brasileiros. São Paulo: Editora 34 Ltda.,
2006. p.161.) Com base no enunciado e no texto, a) diferencie “esfera
particular” (ou “de existência”) de “esfera pública”. b) identifique 3 questões
públicas citadas por Luiz Werneck Vianna.

Resposta:

3 Na obra As regras do método
sociológico, Émile Durkheim estabelece sua metodologia de análise e define o
fato social como objeto de estudo da sociologia, ressaltando o papel dessa
ciência na sociedade contemporânea e na relação entre indivíduo e sociedade. Em
um trecho da obra, lê-se: Não estou obrigado a falar o mesmo idioma que meus
compatriotas, nem a empregar as mesmas moedas legais; mas é impossível agir de
outra maneira. Minha tentativa fracassaria lamentavelmente, se procurasse
escapar dessa necessidade. Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar
utilizando processos e técnicas do século passado; mas, se o fizer, terei a
ruína como resultado inevitável. Mesmo quando posso realmente me libertar
dessas regras e violá-las com sucesso, vejo-me sempre obrigado a lutar contra
elas. (DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. 5.ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1968. p.3.)
Com base no enunciado e nos
conhecimentos sobre o método sociológico, responda aos itens a seguir.
a) Quais características definem
o “fato social”? Qual delas é preponderante no trecho selecionado?
b) Segundo Durkheim, explique
consciência coletiva e consciência individual.

Resposta:



4) Leia o texto a seguir.
Contrariando a profecia dos mais pessimistas, o divórcio não tem levado a uma
rejeição do casamento, mas sim à incorporação da ruptura como uma possibilidade
legítima diante de um relacionamento que deixa de ser satisfatório. Para muitos
casais, a união deixou de ser pensada como um compromisso até que a morte os
separe. O fim de uma relação, ao que tudo indica, não tem impedido o projeto, o
desejo ou o sonho de um novo começo a dois. As tendências que os dados do
Registro Civil registram têm obviamente implicações na formação dos arranjos
familiares, cuja pluralidade foi tornada pública com a divulgação do Censo
Demográfico de 2010. Longe de promover a extinção do casamento ou da formação
das famílias, as pessoas estão buscando novos modos para construir relações
duradouras, vivenciando transformações profundas nas concepções práticas que
fundamentam a vida conjugal e familiar. Os resultados do último Censo mostram
bem essa realidade diversa, em que convivem casais sem filhos, casais com
filhos de uniões anteriores – as chamadas famílias recompostas –, casais do
mesmo sexo e pessoas morando só. Seria ingênuo imaginar que mudanças desta
monta se façam sem conflitos e desencontros. Não há fórmula mágica para
enfrentá-los. O momento é de experimentação e cabe à sociedade refletir e
avaliar alternativas de como seguir em frente. (Adaptado de: OLIVEIRA, M. C.;
MARCONDES, G. Contrariando as profecias. Não é o fim do casamento, e sim a
busca por novos modos de construir relações duradouras. O Estado de S. Paulo.
São Paulo, 23 dez. 2012. Caderno Aliás, p.3.) É corrente, na área da
“sociologia da família”, que questionamentos sobre o fim da instituição
familiar venham à tona nos momentos em que a estrutura dela se modifica em
ritmo acelerado. A partir dessas informações, defina o que são arranjos
familiares e dê 3 exemplos.

Resposta:



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