Há um racha entre apoiadores de Trump – como os indianos Sriram Krishnan e Vive Ramaswamy, ambos aliados do bilionário Elon Musk -, trio que defende a entrada de imigrantes de alto nível nos EUA para garantir a competição tecnológica com a China. Eles se opõem ao movimento Make America Great Again (Maga), radicalmente contra a entrada de qualquer tipo de imigrante no país. Pois bem, o segundo grupo ganhou uma voz de peso: Steve Bannon, principal responsável pela vitória do republicano em 2016. “Farei com que Musk saia daqui até o dia da posse (segunda-feira 20). Ele não terá acesso total à Casa Branca, será como qualquer outra pessoa”, sustenta Bannon em um jornal italiano, reproduzido pelo britânico The Guardian. Bannon definiu a maturidade de Musk como “a de um menino, ele fará tudo para garantir que qualquer uma de suas empresas esteja protegida e faça um negócio melhor ou ganhe mais dinheiro”, fulmina. Além de mais rico, Musk tornou-se um dos maiores aliados de Trump, após gastar cerca de U$ 270 milhões na campanha do líder republicano, o que lhe rendeu a liderança de um núcleo consultivo - ao qual pertencem Krishnan e Ramaswamy -, dedicado a cortar despesas dos EUA em até U$ 2 bilhões.
Nascido na África do Sul, Musk e seus aliados indianos são portadores do visto H1-B, o mesmo que eles defendem ser mantido para garantir que os EUA pilotem a liderança tecnológica do planeta. “Essa coisa dos vistos H1-B é que todo o sistema de imigração é manipulado pelos senhores da tecnologia. Eles usam isso a seu favor”, argumenta Bannon, que chama Musk de “racista, e “um cara verdadeiramente mau”. Apesar do peso de Bannon para Trump no primeiro mandato – cujo desempenho se calcou na massificação de fake news, agora resgatadas pela decisão do CEO da Meta -, ele perdeu força ao ser despedido de seu cargo na Casa Branca após denúncias de corrupção na construção do muro que separaria os EUA do México. Bannon, contudo, se reinventou com seu podcast War Room, que estruturou o MAGA. (...) Resta saber a quem Trump vai favorecer...E, para piorar, a China ameaça com restrições às exportações e ataques cibernéticos devastadores nesse segundo mandato...
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