Estão descarregando nas costas dos
trabalhadores a crise com desemprego e demissão recorde. Os governos seguem com
medidas que só favorecem os empresários. O salário em real foi bem
desvalorizado, a inflação está alta e com a alta do dólar, arrancam mais uma
parte do salário. O que fazer?
No último período, se fala muito das recentes subidas do dólar,
que já passa dos 4 reais, mas pouco se discute como isso atinge a vida da dona
de casa, do estudante e de toda a população de conjunto. São variadas as formas
que esse impacto pode se dar, mas todos atingindo o bolso do cidadão comum, que
trabalha o dia todo para pagar as contas.
Quando vamos à padaria
comprar pãozinho para o café da manhã, já nos deparamos com um dos efeitos do
aumento do dólar. Importamos vários produtos como trigo, gás e gasolina. Com o
aumento do dólar, esses produtos ficam mais caros. O trigo que é a matéria
prima do pão, o gás para assa-lo e a gasolina que transporta esses produtos.
Juntos com o café e o açúcar que também aumentaram, o café da manhã de todo dia
se torna cada vez mais caro, por exemplo.
A dona de casa, que
utiliza vários alimentos para a preparação de um almoço também sofrerá com o
aumento do dólar. Quando o dólar aumenta, tende a ter um aumento de exportação.
Sendo assim, o produtor de tomates, por exemplo, vai priorizar exportar tomates
do que vender dentro do país. Assim, no Brasil vai haver poucos tomates e muita
gente comprando e o preço dele vai subir ainda mais. O mesmo acontece com
outros produtos comuns, como a carne, o café e o milho que também aumentaram
muito de preço no último período, e diminui ainda mais o salário que já é
pequeno.
Um estudante, por exemplo,
que pretende se manter antenado no mundo tecnológico e deseja trocar de
celular, também sofrerá com o aumento. Se o dólar aumenta, todos os produtos
que vem do exterior tem seu preço elevado, fazendo com que aquele estudante
tenha que esperar por um bom tempo até adquirir seu novo celular.
Todos esses exemplos, se ligam a um dos efeitos mais visíveis da subida do dólar, a inflação. Não é por acaso que o IPCA, índice que mede a inflação, subiu em 2016 e já registra a maior taxa desde 2003. Hoje, se aquela mesma dona de casa for comprar tomate, ela vai pagar um tomate em média 20% mais caro, quase 9% no feijão carioca, ou seja, produtos básicos do dia a dia.
Todos esses exemplos, se ligam a um dos efeitos mais visíveis da subida do dólar, a inflação. Não é por acaso que o IPCA, índice que mede a inflação, subiu em 2016 e já registra a maior taxa desde 2003. Hoje, se aquela mesma dona de casa for comprar tomate, ela vai pagar um tomate em média 20% mais caro, quase 9% no feijão carioca, ou seja, produtos básicos do dia a dia.
O que a inflação faz é
diminuir o salário do trabalhador, ou seja, ela desvaloriza o pouco que
recebemos. Para que não soframos mais com o salário que não chega no fim do
mês, precisamos lutar por reajuste automático dos salários de acordo com a
variação da inflação. Para isso, as centrais sindicais teriam que romper com os
governos e defender os interesses dos trabalhadores, o que vai se dar quando em
cada local de trabalho nos organizemos para lutar para que sejam os
capitalistas que paguem pela crise. Os secundaristas de São Paulo deram um
exemplo. A juventude e os trabalhadores são os únicos que podem, aliados,
responder a crise no país.
*Matheus
Correia - www.esquerdadiario.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário