2013-08-01
Companheiras(os),
Hoje pela manhã, o governo
Cabral/Eike cometeu mais uma atrocidade. Longe dos holofotes da cidade do Rio
de Janeiro, o palco voltou a ser nas terras do Açu, em São João da Barra, onde
empresa LLX está construindo seu porto.
Enquanto algumas famílias choravam a
morte do Sr. José Irineu Toledo, agricultor da região que falecera em Campos,
abutres ligados à burocracia do Estado e da CODIN (Companhia de Desenvolvimento
Industrial do Rio de Janeiro) invadiram as suas terras no Açu.
A ação só se explica através de um
Estado burguês, que para garantir as bases de sustentação da acumulação máxima
de capital a um grupo falido, como é o caso do Eike Batista, expropria as
terras dos camponeses, os expulsa, retira seus meios de produção e instrumento
de trabalho e destrói a sua cultura, a sua história e os impede que continuem
plantando, colhendo e alimentando a todos nós.
O que mais causa indignação é a
naturalização dessas violações dos direitos mais fundamentais desses
trabalhadores, por alguns segmentos da sociedade. É no mínimo
indignante. Só nestas últimas semanas, temos conhecimento de três mortes
relacionadas a processos depressivos de camponeses que foram expulsos de suas
roças.
Aos camponeses e camponesas
pescadoras pescadores do Açu – São João da Barra, e em particular à família
Toledo, a nossa solidariedade!
MST-RJ, com informações da professora
Ana Maria Costa (UFF)
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